sábado, 14 de novembro de 2015

Minha filha!

Hoje o post é sobre minha filha Leticia, uma menina linda, meiga, educada, responsável e amorosa que chega aos 17 anos cheia de dúvidas, medos e incertezas, principalmente sobre o futuro. Nossa sociedade impõe aos jovens uma pressão muito grande, pois não só precisam decidir aos 17/18 anos a profissão que exercerão, como tem que competir arduamente entre si para entrar em uma boa faculdade e poder estudar para exercer a profissão escolhida. 
O colégio onde a Leticia estuda é bem puxado e faz muita pressão nos alunos, 
que somada a sua indecisão sobre carreira, geram muita ansiedade na menina. Para piorar (ou ajudar), eu e minha esposa resolvemos presenteá-la com um irmãozinho. Acho que o presente tem ajudado a aliviar a pressão, a Leticia tem curtido muito o irmão, desde a gravidez e mais agora nesses primeiros meses. Ela pega no colo, beija, brinca, fala e canta para ele. No fim, não só tem curtido como nos ajudado bastante, trocando fralda, fazendo dormir e até dando banho.
Um ponto importante é que estamos dando menos atenção a ela que antigamente, agora quase toda a atenção é para o Davi e ela sentiu um pouco. Costumava ajudá-la nas tarefas escolares e agora quando muito ajudo nas de circuitos elétricos. Também a levava e buscava em todos os lugares, afinal tenho medo de deixá-la andar sozinha no Rio de Janeiro, agora está mais difícil.
Na verdade estamos em um conflito de interesses, enquanto ela, com 17 anos, quer sair para jantar, passear e ir na casa das amigas, nós não queremos, e às vezes não podemos, sair de casa com um bebê tão pequeno.
Temos tentado encontrar um meio termo, ainda a levo e busco em alguns eventos, mas confesso que às vezes estou bem cansado e reclamo. Ela também tem se virado mais sozinha ou com as amigas. Sempre jantávamos fora às sextas e saímos aos domingos à tarde em família. Trocamos os jantares fora por almoços em restaurantes mais abertos próximos de casa, mas ainda não achamos uma opção para o domingo à tarde. 
Por fim, espero que nos próximos meses, com o Davi crescendo um pouco, possamos retomar as atividades como antes. E a Leticia, possa retomar suas baladas e eventos sociais (com acompanhamento de perto do papai, ok?).


sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Tudo por um sorriso..... e por um soninho

O Davi fez dois meses e já começou a dar seus primeiros sorrisos. Muitos são involuntários, às vezes ri sozinho, mas tambem já responde aos estímulos, sorrindo quando interagimos com ele. 
É engraçado ver o que fazemos para tentar ganhar um sorriso: caretas, cócegas, beijos, piscadas, sons estranhos, cantamos músicas infantis e até fazemos gestos, ou seja, parecemos 3 malucos tentando interagir com um bebê que provavelmente não entende nada, mas que as vezes dá um sorriso, o que nos motiva a fazer ainda mais maluquices.
Parece que sabe o impacto que o sorrisinho dele faz na gente, é impossível não rirmos de volta aos vermos aquela carinha redondinha, com a boquinha aberta, olhinhos quase fechados e soltando alguns ruídos!
As risadas são mais comuns quando está com seus desejos básicos satisfeitos, ou seja, recém alimentado, sem sono, sem cólicas e trocado. Pela manhã, ao acordar, dá vários sorrisos quando vou trocá-lo. Às vezes deixo-o no trocador, sem fralda, por alguns minutos e ele adora, faço muitas caretas e converso bastante com ele, ganhando em troca sorrisos indescritíveis, que alegram e dão mais ânimo para enfrentar o dia.
Na volta do trabalho chego em casa na expectativa de mais sorrisos, mas nem sempre é possível. Às vezes até consigo um ou outro, mas normalmente neste horário ele está dormindo ou enjoadinho, lutando contra o sono. 
Por falar em sono, não é só para ganhar sorrisos que fazemos nossas maluquices. Para fazê-lo dormir durante o dia é uma luta e cada um tem suas técnicas. Eu balanço, ando pela casa e faço um chiado, como vi em uma técnica de um pediatra americano, mas não tem dado muito certo. O problema é que ele não gosta de ficar deitado no colo, tenho que segurá-lo sentado e olhando para frente, com suas costas na minha barriga. 
Já a mãe tenta acalmá-lo, balançando  lentamente e cantando baixinho, às vezes recorrendo ao peito (aí não tem como competir). 
Mas o destaque vai para minha filha, que nina o irmão desde que chegou da maternidade, ela cria suas próprias músicas de ninar (já fez até um funk), com sua voz mansa e balanço consegue acalmar e fazer o irmão dormir.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Fotos e Vídeos

Se tem uma coisa que mudou muito nesses 17 anos foi a fotografia, quando minha filha nasceu as máquinas fotográficas eram bem limitadas, não só por serem de filme e só podermos ver a foto após a revelação, mas também por não contarem com os recursos atuais de controle de exposição, ajustes automáticos e processamento de imagem. O resultado eram fotos ruins e uma certa falta de interesse em registrar todos os momentos do bebê. Registros em vídeos eram ainda mais difíceis, as câmeras de vídeo eram grandes e caras. Nossa primeira câmera fotográfica digital só foi comprada para o aniversário de 5 anos da Leticia. 
De lá pra cá os dispositivos só tem melhorado e hoje qualquer celular tira fotos com melhor qualidade que nossa primeira câmera digital. Eu também estudei um pouco de fotografia e comprei um máquina semi-profissional, melhorando ainda mais a qualidade dos nossos registros. 
Outro fato relevante é que a fotografia se tornou uma febre, quase todos têm um celular à mão e registram tudo o que acontece, também cresceu a procura por ensaios fotográficos profissionais, do parto, dos recém nascidos (new born) e das crianças nas mais diferentes situações. Nós mesmos optamos por contratar um fotógrafo para registrar o parto.
O resultado disso tudo é que o Davi tem mais fotos e vídeos em um mês que eu na vida toda, afinal tenho a minha câmera e mais 3 celulares aqui em casa. O menino tem foto de tudo que é jeito, o celular é muito prático e está sempre à mão, facilitando o registro dos fatos mais inusitados e espontâneos.
Esses dias resolvi organizar os registros e vi o trabalho que dá tratar fotos e vídeos de 4 dispositivos diferentes. Porém, depois de feito, notei que temos uma foto ou vídeo de cada dia deste primeiro mês, o que me deu uma ideia: fazer um pequeno vídeo registrando todos os dias deste mês! https://www.facebook.com/paidenovo17anosdepois/videos/915766551849698/
Para finalizar, não adianta registrar, tem que compartilhar! E como usamos o WhatsApp neste primeiro mês do Davi. É uma ferramenta poderosa de comunicação, principalmente com nossos pais e familiares, que moram longe. Compartilhamos fotos e vídeos quase que diariamente e os avós reclamam quando não o fazemos. Com certeza estão acompanhando e participando muito mais do crescimento do Davi do que do da Letícia.


   

terça-feira, 13 de outubro de 2015

E já se foi um mês

O primeiro mês do Davi passou voando, e foi muito legal, bem mais tranquilo do que imaginávamos. É impressionante como o bebê se desenvolve neste período, a cada dia fica maior, mais esperto e mais gordinho.
Fatos que valem a pena destacar deste primeiro mês: 
- O Davi é um bebê tranquilo, é esfomeado, mama a todo momento, mas é uma criança calma e de bom humor. Só chora mesmo quanto têm fome, cólicas ou quando está com muito sono.
- não só mama o tempo todo, também faz cocô e xixi o dia inteiro. Para limpá-lo, começamos usando algodão com água, tentamos também o lenço umidecido, mas o melhor mesmo é lavar na pia. Depois que começamos a lavá-lo, nem sinal de assaduras, e ele adora a água quentinha no bumbum. 
- menino requer atenção redobrada na hora de trocar a frauda, o jato de xixi vem quando menos se espera e molha tudo em volta. 
- uma irmã de 17 anos ajuda muito, ela adora cuidar do irmão, troca frauda, faz ninar, auxilia em tudo que pode, só não acorda a noite porque tem aula no dia seguinte.
- a enfermeira consultora de amamentação foi essencial, nos ensinou muita coisa legal e acompanhou o pior período, o início da amamentação.
- muito álcool gel, espalhamos vários pela casa, brinco que nunca na vida limpei tanto a minha mão.
- o Davi gosta muito do banho, que buscamos sempre dar à noite, pois ele se acalma e pega mais fácil no sono. Quando o dia está muito quente, também damos banho depois do almoço. O banho da noite é minha responsabilidade e atualmente é a parte mais feliz do meu dia. É muito legal, ele gosta e o pai mais ainda!
- as noites são cansativas, principalmente para a mãe, pois ele mama a cada 2 ou 3 horas. O bom é que já entende que é noite e dorme facilmente após as mamadas.
- a internet ajuda muito, existem inúmeros blogs, sites e fóruns de discussão onde pesquisamos sobre quaisquer assuntos relativo a bebês. Só é preciso cuidado pois não há unanimidade em quase nada, o que funciona para um bebê, nem sempre serve a todos.
Tem sido um período fantástico, chegar em casa após o trabalho e ficar brincando com ele não tem preço, mesmo sabendo que nesta idade o bebê interage pouco, e que seus movimentos são involuntários. A gente tenta de tudo, fala, canta, faz careta, tudo na tentativa de conseguir um sorriso ou um olhar mais profundo. Eu tenho certeza que ele já sorriu pra mim algumas vezes!




segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Primeiros dias em casa

Os primeiros dias do Davi em casa foram emocionantes, um misto de alegria, ansiedade e tensão. Se por um lado estávamos extremamente felizes, por outro tomávamos cuidados excessivos com o bebê. Ficamos cheios de preocupações e medos, como pais de primeira viagem.
A amamentação foi o que preocupou mais, há sempre muitas dúvidas se a mãe terá leite, se o bebê vai mamar certo, se os seios vão rachar, se terá refluxo, além de muitas outras coisas que assustam, mas que aos poucos vão se acertando. 
Nosso começo foi realmente difícil, a mãe sentiu dores ao amamentar, os seios racharam e o Davi não saia do peito, dando a impressão de que o leite não era suficiente. Seria mais fácil se os seios tivessem um medidor que indicasse quanto o bebê mamou, mas infelizmente isso ainda não existe. Como a única forma de ver se ele estava mamando era pelo seu peso, compramos uma balança eletrônica, dessas de adultos, e pesávamos o Davi no nosso colo. Pela balança vimos que estava engordando, além disso, contamos com a ajuda de uma consultora de amamentação, que veio  em casa, acompanhou algumas mamadas e deu dicas interessante, que nos ajudaram e tranquilizaram. 
Realmente foi um período difícil para a mãe, que se recuperava do parto, dormia pouco, teve grandes alterações hormonais e ainda sofria toda essa tensão da amamentação. 
No nascimento da minha filha tirei somente a licença paternidade, míseros 5 dias "corridos". Desta vez consegui tirar férias e pude ajudar mais nestes primeiros dias, porém confesso que dá uma sensação de inutilidade, por mais que eu ajudasse, eram nas tarefas secundárias. Na hora que a coisa apertava era a mãe que segurava a onda, com seus seios e leitinho milagrosos.
Graças a Deus esta fase passou, a mãe foi uma heroína, aguentou firme e superou todas as dificuldades. O resultado veio na consulta de um mês, Davi engordou mais  de um quilo, está saudável, mamando bastante e cada dia mais bonitinho.





quinta-feira, 17 de setembro de 2015

As primeiras noites ....

Nos últimos meses, toda vez que contava que seria pai novamente, escutava os mesmos tipos de comentários:
- "Preparado para as noites sem dormir?" 
- "Ficou doido, agora que sua filha cresceu e você dorme a noite toda, resolveu sofrer de novo?
- "Aproveita para dormir agora, porque depois, sem chances."
Parece que estes são os grandes martírios dos pais de recém-nascidos, os choros, as cólicas e as mamadas noturnas que os impedem de dormirem uma noite completa de sono, pelo menos nos primeiros meses.
Com estas frases na cabeça e todos os receios que elas trazem, enfrentamos no hospital, a primeira noite com o Davi. 
Quando minha filha nasceu, a maternidade não deixava os bebês com as mães, ela ficou no berçário e vinha para mamar no quarto de tempos em tempos. Lembro que as enfermeiras vinham pelo corredor empurrando um carrinho cheio de bebês, todos enroladinhos, e iam deixando cada bebê em seu respectivo quarto. Por isso, não foi um experiência muito traumática, consegui até dormir um pouco.
Desta vez seria diferente, o Davi iria passar a noite toda com a gente. Quanta ansiedade, será que ele iria chorar a noite toda? As frases não saiam da cabeça e pensava: agora não tem volta, lá se foram as minhas noites de sono.
Mas por incrível que pareça, a emoção e a alegria de ver nosso filho com a gente no quarto superaria qualquer incômodo com a falta de sono. Na verdade eu fiquei quase a noite toda acordado admirando a beleza daquele pequeno ser, não tive vontade de dormir, queria até que ele acordasse mais vezes para poder pegá-lo nos braços.
A primeira noite foi tranquila, ele dormiu super bem, nós que tivemos que acordá-lo para mamar de 3 em 3 horas, pois era uma recomendação das enfermeiras. No outro dia pela manhã eu estava ótimo, mesmo só tendo cochilado um pouco a noite, estava feliz e animado com a bela noite de sono do meu filho, parecia que ele seria um bebê tranquilo.
Aí veio a segunda noite e o Davi mostrou a força do seus pulmõezinhos. Como estava mamando só o colostro, que não sustenta, o garoto não se saciava e não conseguia dormir. Ele mamava, pegava no sono, mas acordava logo em seguida com fome, chorando muito. Depois de algumas horas de mamadas, soninhos e muitos choros jogamos a toalha e chamamos as enfermeiras, que trouxeram um reforço de leite, acalmando a ferinha por algum tempo. 
Na manhã seguinte eu não estava tão bem como na anterior, afinal já eram duas noites sem dormir, além de não ser nada fácil lidar com o choro do filho e com a sensação de impotência, sem saber bem o que fazer para acalmá-lo. Também ficou a dúvida sobre como seriam as próximas noites, tranquilas como a primeira ou "animadas" como a segunda. 
Hoje, passados 15 dias, vejo que as noites têm sido relativamente tranquilas, um meio termo entre a primeira e segunda noites, ele acorda a cada 2 ou 3 horas com muita fome, mama e dorme novamente. Está dando até para descansar entre as mamadas.
Porém ainda é cedo para comemorar, o período das cólicas ainda não chegou... as noites futuras de sono continuam uma incógnita!





sexta-feira, 4 de setembro de 2015

O Davi nasceu!

O grande dia chegou, depois de algumas consultas de acompanhamento, a médica enfim confirmou que o bebê estava pronto para nascer. Como estava sentado, tínhamos mesmo que partir para a cesariana e agendamos o parto para as 17 horas, o que nos deu algumas horas para preparar-nos para o grande evento. A Dani foi ao salão, revisamos os itens do enxoval, arrumamos as malas, fizemos uma boa refeição e chegamos com bastante antecedência à maternidade. O problema dessa antecedência toda foi que a ansiedade crescia exponencialmente a cada hora, as 17 horas o nível de tensão e nervosismo estava no limite, para piorar o parto atrasou mais 2 horas. Duas loooonnngas horas que pareceram vinte.
Durante todo este tempo, uma imagem não me saía da cabeça, o momento quando vi a carinha da minha filha pela primeira vez. Há 17 anos não era tão comum o pai acompanhar o parto e na época fiquei na porta do centro cirúrgico esperando. Lembro como se fosse ontem quando a enfermeira saiu com a Leticia nos braços, enrolada em uma pano verde e pude ver e tocar aquela coisinha mais linda e frágil que já tinha visto na vida.
Esta imagem e toda a ansiedade acumulada no dia me acompanharam até o vestiário, onde me troquei para entrar no centro cirúrgico. Neste momento todos os medos se foram e entrei muito calmo na sala onde minha esposa já estava preparada para o parto.
Foi uma experiência incrível, ver o bebê saindo da barriga e dando o primeiro choro, fazendo os primeiros movimentos, foi uma explosão de sentimentos ainda maior que aquela de 17 anos atrás. Na perinatal o pai participa de tudo, cortei o cordão e acompanhei o bebê até o berçário, onde participei de todos os procedimentos pós partos. Minha filha ficou grudada no vidro do berçário, doida para entrar lá e dar um beijo no irmão. 
O bebê subiu logo para o quarto, junto com a chegada da minha esposa, e minha filha pôde enfim tocar, sentir e falar com o irmãozinho.
A noite com o bebê foi muito legal, mas será assunto para um próximo post.
Ter um filho é realmente uma graça de Deus, é uma sensação indescritível, que não vou esquecer nunca mais, agora serão dois momentos que nunca mais sairão da minha cabeça!





sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Nasce uma irmã

Esses dias estávamos assistindo ao programa "Nasce um pai", no GNT, o programa fala sobre nascimento de bebês, mas pela perspectiva dos pais. Foi quando comentei com minha filha: Eu já sou pai, mas você está deixando de ser filha única para ser irmã mais velha, vamos propor ao GNT um programa para falar disso, filhos únicos que ganham um irmão.
E ela responde: Maneiro, eu toparia, poderia se chamar "Nasce uma irmã"!
Pensando bem, a ligação da Letícia com o irmão daria um bom programa, vamos ao roteiro.
Ela estava viajando quando descobrimos a gravidez, a notícia foi dada via Skype e foi uma cena muito emocionante, foi uma pena não termos gravado.
Participou ativamente de tudo, da escolha do nome, da decoração do quarto, da montagem do enxoval, tentou ir aos ultrassons e cuidava da mãe como se fosse "sua filha". Já falei várias vezes no blog sobre tudo que ela faz com a barriga da mãe e toda a sua expectativa com a chegada do irmãozinho. Fala o tempo todo com o bebê, deita na barriga da mãe, chegando ao ponto de sentir os chutes em sua cara. Também dá sustos no menino de tão empolgada e falante, ele chega a dar pulos na barriga da mãe.
Esta semana colocou Legião Urbana para o bebê ouvir, disse que quer influenciar seus gostos musicais desde já. Agora está com mania de ver programas infantis na TV, acho que quer escolher os programas que ele vai assistir no futuro.
Chegou até a pedir para a médica deixá-la acompanhar o parto, disse que não vai aguentar ficar esperando do outro lado do vidro do berçário - preciso dar um jeito de filmar sua reação quando ela vir o irmão pela primeira vez.
A conexão entre os irmãos parece forte, e tudo indica que ela será uma irmãzona, que realmente se preocupará e cuidará do irmãozinho. Acho que ele está tentando retribuir, adiando o parto para nascer no mesmo dia que ela. 

terça-feira, 28 de julho de 2015

Oito meses....

Chegamos ao oitavo mês, ou mais tecnicamente, à trigésima quinta semana. A barriga continua crescendo e ganhando vida própria, os movimentos do bebê são cada vez mais fortes e surgem "calombos" em diferentes pontos da barriga. 
Agora não posso mais reclamar que não sinto os movimentos do Davi, está muito fácil, ele mexe o dia todo, e com muita intensidade. Quando beijo a barriga da mãe, quase sempre dá um pulo, às vezes soluça, outras parece que se espreguiça, algumas vezes é só falar perto da barriga que ele se mexe.
No último ultrassom ele já tinha passado de 2 kg, todos os exames deram normais e agora é só ganhar peso. Assim como a irmã, está sentado e não acreditamos que vá virar até o dia do parto, deve nascer de casarea mesmo.
Ansiedade a mil, não vejo a hora de ele nascer, a médica acha que nasce no fim de agosto, tudo indica que será um mês tenso, estou com medo que nasça antes.
Quase tudo gira em torno do bebê, só leio notícias e reportagens sobre bebês, estou seguindo vários blogs e sites especializados, não posso ver crianças na rua que fico prestando atenção, até já estou fazendo pesquisa de preço de fraudas na internet. 
A casa também já está entrando no clima, esses dias vi o varal cheio de roupinhas e comentei com minha esposa - Há quanto tempo não via nosso varal assim! Ontem, ao sair, as roupinhas estavam passadas na área de serviço, prontas para serem guardadas. Só falta mesmo o cheirinho de bebê para completar o ambiente!


domingo, 26 de julho de 2015

Ensaio Fotográfico

Já falei bastante no blog de diferenças e modismos quando comparamos uma gravidez atual com outra de 17 anos atrás, mas nada cresceu tanto e "pegou" para valer como os ensaios fotográficos. 
Hoje são registrados todos os momentos possíveis: o ultrassom é gravado em DVD, tem ensaios de grávidas de todos os tipos, tem gente que se fotógrafa semana a semana (ou dia a dia) durante toda a gravidez, o parto é fotografado e filmado, tem o ensaio "new born", o "smash the cake" e assim vai, são possibilidades quase infinitas de registros da gravidez e do bebê. 
A tecnologia evoluiu muito e com certeza contribuiu para isso. Há 17 anos usávamos as máquinas fotográficas de filme e poucos conheciam o suficiente para tirar boas fotos. Olhando nossas fotos antigas, encontramos só dois registros de minha esposa grávida. Da  minha filha recém-nascida temos algumas, mas não chegam nem perto da quantidade de fotos que tiramos hoje. E a qualidade das fotos, sem comparação!
Foi por isso que decidimos fazer um ensaio com um fotógrafo profissional, dessa vez a gravidez será bem registrada. Muita gente faz ensaios ao ar livre, vimos vários ensaios no jardim botânico e bosque da barra, mas optamos por fotos em estúdio, achamos mais tranquilo e reservado.
O ensaio foi bem legal, com certeza o centro das atenções foi a mãe, ou melhor, a barriga, sempre a mostra e fotografada de todos os ângulos possíveis. Eu e minha filha também pudemos participar, fizemos fotos todos juntos, só ela ou só eu com a mãe, várias poses beijando, abraçando e escrevendo na barriga, fizemos até fotos apenas de nós dois, sem a mãe. Para finalizar, duas poses não poderiam faltar, com tênis de corrida e roupinha do Corinthians sobre a barriga. O fotógrafo também é corredor e  curtiu o tênis, mas ameaçou não tirar a foto do Corinthians, pois ele é São-paulino. 
Foram quase duas horas de ensaio, achei que ia ser mais difícil, afinal nunca fui muito fotogênico e fazer pose de modelo não é para qualquer um. O mais difícil pra mim foi rir em todas as fotos sem ficar com cara de bobo, tentava pensar em algum fato bem engraçado, para rir de verdade, contei também com a ajuda da minha filha, que ficava fazendo caretas atrás do fotógrafo.





sábado, 18 de julho de 2015

Finalizando o quarto do Davi

Além de arrumar as roupinhas do Davi, aproveitamos o último fim de semana também para finalizar a montagem e decoração do quarto. O papel de parede já estava colocado, berço, cômoda e cadeirinha comprados e montados. Agora instalamos o protetor de berço, arrumamos um local para o trocador e penduramos os quadros, que foram colados, afinal não ia arriscar furar a parede e estragar o papel que deu tanto trabalho para ser colocado (http://paidenovo17anosdepois.blogspot.com/2015/05/o-quarto-do-davi.html).
Um quadrinho, presente de um casal de primos, foi pendurado na porta do quarto.
O tema principal são trens e meios de transporte em geral, têm mais trenzinhos espalhados pelo quarto que na Supervia ou CPTM.
Hoje compramos uma fruteira de rodinhas, que foi adaptada para funcionar como um carrinho, onde colocamos as fraudas e os materiais de limpeza e banho, foi uma ideia que vimos no programa Santa Ajuda para deixar esses materiais sempre à mão.
Para finalizar o quarto ainda faltam a cadeira de amamentação e o kit Higiene Bebê, nome chique que inventaram para uma garrafa térmica, dois potinhos (para algodão e cotonetes) e um pires. Por sinal, como são caros esses kits, se comprarmos os 4 itens em separado não gastamos nem 10% do que estão cobrando pelo kit em lojas de produtos para bebês. E o pior, para que uma garrafa térmica se no curso da perinatal nos ensinaram que é melhor limpar o recém-nascido com água em temperatura ambiente? Sei lá, acho que hoje em dia inventam muita coisa só para vender pra gente, na época da primeira filha tínhamos um pequeno recipiente onde colocávamos a água, que era aquecida no microondas, o algodão e cotonetes ficavam em suas próprias embalagens.
Segue abaixo uma foto panorâmica do quarto, gostei muito do resultado final, espero que o Davi e nossa família sejamos muito felizes nele.


terça-feira, 14 de julho de 2015

O Enxoval do Davi está quase pronto!

Esta semana começamos a arrumar as roupinhas do Davi, afinal já foram sete meses e está mais que na hora de verificar se não falta nada.
Desde o início da gravidez, compramos e ganhamos diferentes peças do enxoval, fomos na feira da gestante e bebê, na feirinha de Itaipava, em diferente lojas de artigos infantis, até pedimos para nossa cunhada, que mora nos Estados Unidos, comprar roupinhas lá. 
O guarda-roupa estava cheio de pacotes e sacolas, mas ainda não tínhamos parado para avaliar tudo o que compramos ou ganhamos. Então, com a ajuda de nossa filha, abrimos todas as sacolas, separamos por tipo e tamanho, dobramos todas as peças e acomodamos nas gavetas. Enquanto arrumávamos, eu e minha esposa tentávamos nos lembrar da primeira gravidez e parece que não fizemos tudo isso, não nos lembrávamos desse ritual de arrumação. É lógico que fizemos um enxoval, mas não parece que ficamos muito preocupados com isso, compramos o que achávamos necessário. Agora, existem as listas de enxoval, de sites especializados e do curso para gestantes. Por exemplo, são 6 kits de roupinhas só para levar para a maternidade!!!
No curso da perinatal, quando a enfermeira disse que era para levarmos os 6 kits, um pai soltou um exclamação: "Seis!!!". Eu achando que ele ia falar que é muito, mas ele vira para a esposa e diz: "Viu Amor, são só seis, não aquele monte de coisas que você comprou".
Voltando para a nossa arrumação, os kits foram montados com carinho, separados em saquinhos próprios e colocados na bolsa do bebê. Cada roupinha está sendo lavada com cuidado e devolvida para o seu lugar nas gavetas ou na mala da maternidade.
Parece que está quase tudo comprado, mas faltam ainda algumas toucas e uma manta vermelha. Isso mesmo, falta uma manta, que tem que ser vermelha. Não sei quem inventou essa de que o bebê tem que sair de vermelho da maternidade para dar sorte, acho bobeira, mas sou voto vencido. O macacão vermelho já foi comprado e agora estamos procurando a manta.
Para meu desespero, tudo indica que uma nova visita à feira da gestante e bebê será necessária para comprar a danada da manta. Já falei sobre a experiência de ir a uma dessas feiras (http://paidenovo17anosdepois.blogspot.com/2015/04/feira-da-gestante-bebe.html), terei que preparar novamente o espírito para mais essa aventura. Talvez minha esposa me poupe dessa vez, ela está penando em ir em horário comercial, dizem que é bem mais tranquilo.


quinta-feira, 2 de julho de 2015

Curso para pais e gestantes

Segundo dia do curso da Perinatal, aulas sobre banho, troca de fraudas, amamentação e cuidados gerais com o bebê. Tinha até uma bonequinha para treinar a troca de frauda e as posições para dar banho. 
Muitos pais e mães de primeira viagem, somente mais um casal já tinha um filho que, como a nossa, já estava na adolescência. Os pais marcaram presença, fazendo muitas perguntas e participando até mais que as mães.
Chegamos sem grandes expectativas, afinal há 17 anos, antes de nossa filha nascer, não tínhamos feito nenhum curso preparatório e mesmo assim demos conta do recado. Não me lembro de ter lido ou pesquisado previamente, afinal na época a internet ainda era discada, lembro que ganhamos um livro do Dr. De Lamare, que nem abri . Contamos com a experiência dos familiares e de muito instinto materno e paterno. 
De qualquer forma, encaramos o curso como uma oportunidade de reciclagem, de conhecer novidades e técnicas, que com certeza ficaram mais cientificamente comprovadas. No fim, acho que valeu, relembramos muita coisa, aprendemos técnicas novas e vimos coisas que fizemos errado da primeira vez. O mais legal foram as lembranças, foi impressionante como as imagens dos primeiros dias da minha filha vieram à mente, como do banho ainda na maternidade, da primeira troca de frauda e do dia que quase a afoguei na banheira.
Com certeza estamos bem mais preparados agora que da primeira vez, além da experiência anterior, fizemos o curso, lemos livros e matérias sobre cuidados com bebês, hoje o acesso a informações está muito fácil, existem inúmeros sites especializados e blogs que podem ajudar muito. E, na emergência, sempre teremos as avós para recorrer, afinal somos as provas de elas souberam cuidar de seus filhos.

Com esse mundo cada vez mais conectado, achei interessante treinar a técnica de como o bebê deve segurar um celular!


sábado, 27 de junho de 2015

Curso para pais e gestantes

Neste fim de semana estamos fazendo um curso preparatório para pais e mães na perinatal, passamos o dia ouvindo palestras de enfermeiras e visitando as instalações da maternidade. São dois dias de curso, o primeiro aborda assuntos relativos ao parto e o segundo aos cuidados com o bebê.
Hoje tivemos explicações sobre os preparativos, cuidados e procedimentos de uma cesárea e de um parto normal, terminando com uma visita ao centro cirúrgico. 
Dentro da sala de cirurgia foram explicados todos os passos de uma cesárea, desde a chegada, onde treinamos a colocação daquele pijama hospitalar, com protetor para os pés, touca e máscara, passando pelo detalhamento de todos os procedimentos operatórios, e terminando com orientações de como o pai leva o bebê para o berçário. 
O mesmo aconteceu na sala de parto normal, onde algumas mães chegaram a simular a respiração longa, essencial nesse tipo de parto.
Foi muito legal ver a ênfase dada ao papel do pai em todo o processo, somos  incentivados a participar, temos um banco do lado a mãe durante o parto, cortamos o cordão umbilical e levamos o bebê para o berçário. Tudo é pensado para que pai e mãe curtam o momento juntos, mas parece que o pai participa dos melhores momentos.
Muito diferente de 17 anos atrás, na época o pai até podia entrar no parto, mas não era incentivado, falavam que os pais davam mais trabalho que as mães, que desmaiavam e atrapalhavam os médicos. Eu não entrei no parto da Leticia e sou cobrado até hoje pela mãe, que ficou sozinha em toda a cirurgia. Desta vez não vou perder a oportunidade de acompanhar e curtir o nascimento de meu filho.
Porém, assumo que fiquei meio tenso hoje no centro cirúrgico, só de pensar que daqui a dois meses estarei lá.


terça-feira, 23 de junho de 2015

Ainda tentando se comunicar

Dois meses atrás comentei sobre a nossa tentativa de nos comunicar com o Davi na barriga da mãe e da técnica usada pela minha filha para chamar a atenção do irmãozinho.
Agora, com sete meses, o bebê já se movimenta bem mais, dá para sentir seus pezinhos forçando a barriga, alguns chutes e até soluço. Minha esposa fica empurrando seus pezinhos por fora da barriga e dá a impressão que ele está empurrando de volta, parece mesmo que está interagindo com ela.
Assim como a irmã, ele também leva uns sustos, lembro até hoje que a Leticia pulou dentro da mãe quando derrubamos um liquidificador na cozinha e quando deixamos bater a tampa da máquina de lavar. Ela também se mexia quando eu saía para o trabalho e beijava a barriga da mãe. 
O Davi esses dias também se assustou com o secador de cabelos, deu um pulo. Porém, ao contrário da irmã, não se mexe com meus beijos. Na verdade ele só se mexe para a irmã, a Letícia realmente interage com ele, parece que a técnica dela realmente funcionou. No fim de semana colocou a mão na mãe e ele chutou exatamente onde estava a mão dela. Ela fala com a barriga e ele se mexe lá dentro, é impressionante! 
Eu que ria do jeito bobo dela de falar com o irmãozinho, todo cheio de sons e gestos, agora tenho que aguentar suas gozações: "Tá vendo pai? Não falei que ele me escuta, ele já reconhece e curte a irmã!"
Vou ter que correr atrás do prejuízo para conseguir me comunicar com o Davi, o que não é nada fácil. A irmã faz marcação serrada, fica em cima da mãe o tempo todo, esses dias estávamos os dois, cada um com as duas mãos, disputando espaço na barriga da Dani para sentir os chutes do garoto!


quarta-feira, 17 de junho de 2015

Sete meses

Chegamos ao sétimo mês de gravidez e confesso que o frio na barriga está aumentando, a espera está sendo mais longa do que pensava, não vejo a hora de ter o Davi em meus braços.
As últimas semanas foram sem muitas novidades, fizemos alguns exames de rotina, um ultrassom tradicional e um eletrocardiograma fetal, tudo normal. A barriga continua crescendo e o bebê mexendo muito. A mãe cada vez mais ofegante e com cara de cansada, afinal a barriga aumenta de tamanho e peso diariamente.
Porém, semana passada fomos surpreendidos por algumas contrações, que preocuparam nossa médica. Ela colocou minha esposa em repouso e agora o clima ficou um pouco tenso. Queremos ver logo o Davi, mas não precisa ser tão logo assim, dá para esperar mais dois meses. 
O Davi não pode nascer agora, ainda não estamos totalmente preparados para sua chegada, agendamos para a próxima semana um curso preparatório para pais na perinatal, afinal temos que reciclar nossos conhecimentos. Temos também que terminar o enxoval (que nunca parece estar completo) e fazer as fotos de grávida!
Para nos ajudar nessa preparação, ganhamos da nossa amiga Karine um livro com dicas para lidar com bebês, é de uma especialista francesa que dá cursos para pais aqui no Rio. Vamos ler com carinho, o livro foi muito bem recomendado e nós, com certeza, precisamos de ajuda, afinal 17 anos é muito tempo, já esquecemos como é cuidar de um bebê.


segunda-feira, 15 de junho de 2015

Correr com os filhos

Meu último post no Facebook foi sobre uma mãe corredora que levou seus filhos pequenos para uma corrida infantil. No texto a mãe conta como foi legal o evento e como todos se divertiram.
Nesses últimos anos a corrida tem sido meu principal hobby, e assim como essa mãe, também tentei levar minha filha para este esporte, porém sem muito sucesso. Minha filha até leva jeito, corre direitinho, tem uma boa postura, mas desanima muito fácil. 
Desde o ano passado tenho lutado contra uma lesão crônica no pé que quase me fez abandonar as corridas, depois de muita fisioterapia, acupuntura e parada completa nas corridas, consegui controlar a lesão e estou voltando lentamente aos treinos. Nessa volta tentei novamente trazer minha filha, ela até fez alguns treinos comigo, mas os deveres escolares e atividades extra curriculares dificultam, ela tem outras prioridades no momento.
Queria voltar com força total, mas sei que daqui a dois meses o Davi vai chegar, e se puxar para a irmã, dará muito trabalho no começo, muitas noites sem dormir, muito choro, cólicas, etc. Vai ser difícil encaixar treinos regulares nesta fase.
Mas já tenho um plano, o carrinho de bebê que ganhamos do meu cunhado é próprio para corredores, vou poder correr com o Davi, só não sei ainda a partir de quantos meses, vou pesquisar.
O bom é que poderei voltar aos treinos, dar um descanso para a mãe e além disso, correr com meu filho. Vou poder dizer que meu filho corre comigo, talvez ele cresça gostando do esporte.



domingo, 7 de junho de 2015

Recomeçam os programas infantis

Lembro que quando mudamos para o Rio, em 2004, minha filha tinha 6 anos e todo fim de semana fazíamos algum passeio pela cidade, visitávamos parques, eventos e pontos turísticos, principalmente aqueles voltados para crianças. Com o tempo deixamos de fazer tais passeios, a Letícia foi crescendo e agora tem outros interesses. Nós também fomos ficando sem ânimo e paciência, pois normalmente são eventos com muita gente, com filas, com dificuldade para estacionar e cheio de crianças.
Agora, o Davi nem nasceu ainda e já retomamos tais passeios, alguns dias atrás fomos ao Bosque da Barra e ontem ao Jardim Botânico. O mais interessante é que gostamos muito, mesmo
esperando mais de meia hora só para entrar no estacionamento do Bosque da Barra. No Jardim Botânico foi pior ainda, lá não tem estacionamento e as vagas na rua estavam todas ocupadas, depois de rodar muito, a única opção foi deixar o carro no estacionamento do Joquei, bem caro por sinal. Depois disso, foram mais vinte minutos na fila para comprar ingresso e entrar no parque.
Parece que o ânimo e a paciência voltaram, os dois passeios foram bem legais, até a Leticia gostou, passamos tempo juntos, conversamos, tiramos fotos, reparamos nas crianças, fizemos planos e nos imaginamos passeando, brincando e fazendo picnic com o Davi ali.
Mas o que mais chamou atenção nos dois locais foi a quantidade de grávidas  fazendo ensaios fotográficos. Como têm grávidas no Rio de Janeiro! E parece que todas elas resolveram fazer fotos ao ar livre. Acho que não era assim 10 anos atrás, não sei se o número de grávidas aumentou, se foi a moda de ensaios fotográficos que pegou ou se por estarmos grávidos, passamos a reparar mais. E como reparamos nas grávidas e nos seus ensaios! Tinha barriga de todo tamanho e forma (sempre "de fora", a mostra), roupas e acessórios diversos, grávidas sozinhas ou acompanhadas da família toda, maridos beijando barrigas, irmãozinhos segurando roupinhas de bebê, equipes de suporte com refletores, flashes e câmeras de última geração. Nos lugares mais bonitos do Jardim Botânico, tinha até fila para tirar foto!
É claro que também vamos fazer nosso ensaio fotográfico, curtimos algumas ideias que vimos nos parques, mas também vimos muita coisa exagerada e sem noção, acho que vamos fazer em estúdio, pelo menos ninguém vai ficar reparando na gente enquanto fazemos nossas fotos.




segunda-feira, 1 de junho de 2015

A decoração do quarto do Davi

Fui voto vencido, mãe e filha rejeitaram a minha ideia de decorar o quarto do Davi com tema de futebol.
A escolha da decoração foi então uma homenagem a um dos principais responsáveis pela vinda do Davi, nosso sobrinho Gabriel. Depois que ele nasceu e a medida que convivíamos com ele, a vontade de ter outro filho só aumentava. Depois veio o irmão dele, o Gustavo, para dar certeza de que íamos ter outro filho, e dessa vez tinha que ser um menino. 
No fim do ano passado, fomos visitá-los, passando 20 dias com eles. Dizia para todo mundo que queria ter um filho igual ao Gabriel, e não é que ficamos "grávidos" justamente enquanto estávamos na casa deles?
O Gabriel tem 5 anos e é doido por trens, adora passear de metrô, bondinhos e trens de todo tipo. Pesquisa na internet sobre isso, adora livros sobre o assunto e tem em casa vários trens de montar. Brincamos muito com seus trenzinhos, até corrida de trens fizemos na sala. 
Não tinha como a decoração não ser de trem e foi relativamente fácil encontrar na internet todo o enxoval nesse tema, já compramos quadro de porta, lençol, protetor de berço, almofada e mais um monte de coisas que não lembro de ter comprado 17 anos atrás, tudo com desenhos de trenzinhos e afins.
Minha filha tem opinado bastante na escolha da decoração, e não está com muito ciúmes, mesmo vendo que seu irmão terá muito mais coisas do que ela teve quando nasceu. O único ponto a ressaltar foi seu comentário sobre o enfeite de porta de
maternidade (foto deste post):
- "vocês esqueceram de mim nesse trenzinho, tem que colocar mais um ursinho rosa!"

quinta-feira, 28 de maio de 2015

O Davi vai gostar de .... Futebol!

Quarto arrumado, papel de parede colocado, berço e cômoda montados, começa então a discussão sobre a decoração. 
No começo coloquei uma pressão para que fosse de futebol, afinal o menino já tem até chuteira. Pensei em colocar um lustre de bola, alguma coisa em preto e branco ou um quadro do Corinthians, afinal ele tem que torcer para o time do pai.
A ideia foi imediatamente rechaçada por minha filha:
- "De jeito nenhum! O Davi não vai gostar de futebol". 
- "Como não filha? Ele é menino é todo garoto gosta de futebol", retruquei.
- "Esse é o exatamente o problema Pai, os garotos da minha sala só falam de futebol, tudo gira em torno disso, eles não têm outro assunto"
Dei uma gargalhada e disse:
- "Filha, nessa idade os garotos só falam de duas coisas, futebol e mulher, mas não vão falar de mulheres na frente das garotas!"
Ela continuou insistindo que, se depender dela, o Davi não vai gostar de futebol.
Depois, pensando melhor, dei graças a Deus que os meninos só pensem em futebol e que isso irrite minha filha, assim talvez ela demore um pouco para arrumar um namorado, ter um filho já é uma grande preocupação, não gostaria de também me preocupar com um genro no momento.

sábado, 9 de maio de 2015

"O" ultrassom

Esta semana fizemos o ultrassom morfológico em um equipamento que faz imagens 3D. É impressionante a qualidade das imagens, além das tradicionais verificações que os médicos fazem de coração, coluna, abdômen e cabeça, dá para ver muitos detalhes, como órgãos internos, os pés, as mãos, o rosto, a orelha e até os lábios. Na época da primeira gravidez mal entendíamos o que aparecia na tela, a médica tinha que ir explicando o que eram aqueles borrões na tela, lembro que fui ver um ultrassom e minha filha fez um movimento, a médica disse que ela mexeu a mão e brincou que ela estava dando um tchau para mim. Dessa vez, a impressão era que o Davi ia dar as mãos pra gente, na imagem do seu rosto ele saiu com os bracinhos pra cima, na posição de quem pede o colo dos pais.
O médico tirou várias fotos 3D do Davi, que circularam pela família e amigos, o mais interessante são as pessoas querendo ver com quem ele parece, uns dizem que o nariz é do pai, outros que é a cara da mãe. Tudo bem que as imagens são muito boas, mas ainda é muito cedo para dizer com quem parece, pra mim nem depois que nascer, recém nascidos têm todos a mesma cara!
Voltamos muito impressionados do ultrassom e muitos felizes pois o médico disse que está tudo bem com o bebê. É um exame caro, mas que vale a pena, é muito legal ver tantos detalhes do bebê, diminui a ansiedade do nascimento.
Neste fim de semana vi uma reportagem sobre o ultrassom 4G, e eu achando o 3G o máximo, será que vale a pena fazê-lo? 


sábado, 2 de maio de 2015

O quarto do Davi

Há uns 2 meses começamos a pensar no quarto do bebê, minha esposa encontrou vários exemplos na internet e resolvemos transformar o quarto de visitas em um quartinho bem legal para o Davi.
Fomos visitar a Leroy Merlin para ver algumas opções e pegar mais ideias, mas no fim saímos de lá com quase tudo comprado. Escolhemos um papel de parede listrado, em azul e branco, muito bonito e discreto, contrariando nossa filha quer queria um bem mais colorido. Compramos também tinta para dar um retoque na pintura e peças de rodapé, que nas fotos pesquisadas na internet eram instaladas no meio da parede (Descobri depois que o nome correto é rodameio).
Saímos da loja não só com papel de parede, rodameio e tinta, mas com todos os apetrechos necessários para que nós mesmos fizéssemos a preparação do quarto. Sentia que minha esposa estava muito mais otimista que eu sobre minhas habilidades na arte da bricolagem.
Os materiais ficaram guardados no quarto por algumas semanas, confesso que estava esperando que eles fossem sozinhos para seus respectivos locais nas paredes, mas infelizmente isso não aconteceu.
Aos poucos fui dando um jeito nos materiais, o marceneiro que contratamos para trocar o armário instalou o rodameio. Por sorte havia um pedreiro fazendo obras no edifício, e chamei-o para dar o retoque na pintura. 
Só sobrou o papel de parede e desse eu não escapei. Também colocamos papel de parede no quarto da nossa filha, quando ela nasceu, mas era só uma faixa no cento da parede, agora o papel é do teto até o rodameio. 
Uma coisa que mudou muito nesses 17 anos foi o acesso à informação, antes de começarmos, assistimos a vários vídeos no YouTube que explicavam detalhadamente as técnicas de colocação de papel de parede, que por sinal pareciam bem simples.
Começamos o trabalho bem animados, minha esposa cortando as folhas de papel, eu colando na parede e minha filha de assistente geral, ela até sugeriu gravarmos um vídeo para mostrar ao Davi quando ele crescesse. 
Mas nem tudo é tão simples quanto parece, as primeiras colagens foram complicadas e rasgaram quase no fim da colocação, por duas vezes tive que começa de novo com outra folha. Estava muito difícil e desistimos, combinamos de chamar alguém especializado para fazer a colocação. As meninas foram então fazer outras coisas e fiquei no quarto arrumando a bagunça. 
Enquanto arrumava, uma ideia veio à cabeça, por que não começar com as partes menores, acima da porta e da janela? Deu certo! Consegui colar os pedaços menores e fui apurando a técnica, parti então para os maiores, primeiro atrás da porta, onde os erros seriam menos notados e depois pelos mais fáceis. Com muita perseverança, força de vontade e paciência consegui finalizar o quarto todo em duas tardes, não ficou perfeito, algumas falhas estão bem aparentes, mas vendo de longe ficou bom.
Fiquei satisfeito com o resultado, valeu o esforço, espero que o Davi curta seu quarto.
Desde o começo da gravidez, uma coisa que me preocupa é se terei com o Davi o mesmo ânimo e paciência que tive com a minha filha, afinal eu era quase 20 anos mais novo. Hoje tenho quase certeza que terei, pois passei duas tardes de muita dedicação e paciência, isso com ele ainda na barriga, imagina quando estiver nos meus braços.

domingo, 26 de abril de 2015

E a barriga cresce...

Chegamos a 20 semanas de gravidez e a barriga da Dani já está bem aparente, talvez um pouco maior do que na primeira gravidez. No começo da gravidez costumávamos comparar nossas barrigas, agora já estou perdendo de longe.
O último ultrassom mostrou que o Davi está com tamanho acima da média, e como a irmã, está sentado. Isso talvez explique as dores que minha esposa está sentindo nas costelas, exatamente iguais as dores da primeira gravidez, há 17 anos atrás. Na época achávamos que as dores eram causadas pela cabeça da Lelê, que ficou até o fim da gravidez em posição invertida, sentada. Dessa vez a dor começou antes, a cabeça do Davi ainda não é grande o suficiente para pressionar as costelas, a causa da dor deve ser outra, mas o fato é que ela voltou mais forte. A Dani não consegue ficar muito tempo sentada que a dor aparece, não importando o local. Reduz um pouco com alongamento, braço direito para cima, mão atrás da cabeça, tentando esticar o corpo. No carro, dirige só com a mão esquerda, a direita fica pra cima e esticada para trás. No restaurante, parece que está chamando o garçon a todo momento. 
O bom desta fase são os chutes na barriga, que já conseguimos perceber,  o problema é a competição interna. Cada vez que minha esposa me chama para sentir o bebê, minha filha sai como uma maluca pela casa e pula em cima da barriga, monopolizando o contato com o moleque. Nas poucas vezes que consegui sentir o bebê chutando, as lembrancas da Leticia mexendo na barriga da mãe voltaram com muita clareza, não imaginava que a emoção seria a mesma.



domingo, 12 de abril de 2015

Tentando se comunicar...

Dezoito semanas e os movimentos do Davi já são perceptíveis pela mãe, ela diz que ele mexe muito, várias vezes ao dia. Eu e minha filha bem que tentamos, mas ainda é cedo para percebermos pelo tato.
Minha filha faz de tudo para tentar contato com o bebê, passa a mão, beija e até conversa com a barriga da mãe em busca de comunicação com o Davi. Chega a ser engraçado ver uma moça conversando com uma barriga como se fosse um bebê, daquele jeito como os adultos costumam falar com crianças pequenas, cheio de interjeições e caretas.
- Cadê o Davizinho da Lelê? Você não vai mexer para a Lelê sentir?
Infelizmente ele ainda não tem como se comunicar com a gente, mas temos certeza que ele já sente a nossa presença.
Quando a Lelê estava na barriga da mãe, mais para o final da gravidez, mexia quando escutava minha voz ou quando beijava a barriga. Espero que com o Davi seja o mesmo, mas a irmã vai competir muito comigo pra chamar mais a atenção dele. Ela quer que ele nasça já reconhecendo a sua voz.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Tô gorda!

- Tô gorda!
Basta minha esposa olhar no espelho ou tentar vestir alguma roupa, que já solta esta frase. Diariamente, algumas vezes por dia, ouvimos essa reclamação e respondemos, eu e minha filha, da mesma forma, ao mesmo tempo:
- Não, Amor (Mãe), você não está gorda, está grávida!
Na primeira gravidez as reclamações eram outras, principalmente com a pele e o cabelo. 
Em comum, o fato de se achar feia, antes pelas "espinhas horrorosas" e agora pelas "pernas gordas e cheias de celulite".
Não sei porque, mas dessa vez a pele está ótima e hoje cedo ela até me chamou só para dizer que o cabelo tinha parado de cair, que estava menos oleoso e mais bonito.
Dizem que filhas mulheres roubam a beleza da mãe na gravidez, enquanto os filhos deixam as mães mais bonitas. Talvez seja verdade, pois algumas pessoas estão dizendo que a Dani está mais bonita grávida. 
Não sei como ela pode se achar feia, devem ser os hormônios. Pra mim, a Dani foi e agora voltou a ser a grávida mais bonita do mundo!


Mais novidades para bebês

Depois do post da feira de gestante, vários amigos me mandaram dicas e explicações sobre as novidades para bebês, mas nada supera o link abaixo, que recebi da Karine, que também está esperando um bebê. São 25 itens de um enxoval moderno.
http://www.mamaetagarela.com/25-itens-de-um-enxoval-moderno-de-bebe-0-a-2-anos/
Com certeza nenhum desses itens existia há 17 anos atrás. Algumas coisas são bem interessantes, e acho até que vou comprar, mas a maioria parece moderno demais para mim.
Por exemplo, lenços e sugadores de meleca - antigamente limpávamos com a fraudinha ou apertando o nariz com o indicador e o dedão (A meleca era então arremessada pra longe ou limpada na calça).
Escova de gengiva? Chupeta dosadora de remédio? Pulseira repelente? Coisas impensáveis há 17 anos atrás, e para mim impensáveis até hoje.
O que achei mais estranho foi o sling de cabeça, uma faixa presa na cadeirinha para segurar a cabeça do bebê, parece que funciona, mas que é estranho é.
Para finalizar, hoje já existem lenços específicos para limpar chupetas, na minha época "passávamos" na água, ou na falta desta, a limpeza da chupeta era feita com uma lambida do pai ou da mãe.
Preciso novamente da ajuda dos amigos que tiveram filhos recentemente para analisar se essas novidades são mesmo necessárias.
Obrigado a todos que estão me passando dicas, são sempre bem-vindas!


quarta-feira, 8 de abril de 2015

A mãe

Ontem mostrei o blog para minha esposa, que gostou e me deu apoio para continuar, porém reclamou que falo pouco dela. Então aí vai, amor! Os próximos posts são sobre você!
Os 3 primeiros meses de quase toda gravidez são marcados pelos enjoos, porém no caso da Dani os enjoos são particularmente fortes, potencializados por uma hipersensibilidade olfativa. É impressionante como ela sente cheiros aparentemente imperceptíveis, e como alguns deles causam tanto mal estar.
Na primeira gravidez, ela corria para o banheiro toda vez que eu abria a boca ou a geladeira, passava muito mal com o cheiro do meu hálito e da geladeira. Eu conseguia me virar com mímica, pois nem escovar os dentes resolvia, mas a pobre geladeira quase foi trocada, mesmo tendo poucos anos de uso.
Resistimos, eu e geladeira, esses 17 anos e dessa vez não fomos os vilões do enjoo, apesar de algumas reclamações. Nesta gravidez, os cheiros que mais incomodaram foram do desodorante e dos sabonetes.
Nossa geladeira sobreviveu a mais uma gravidez, ela ainda dá conta do recado, mostra algumas marcas de ferrugem e desgastes naturais, mas dos eletrodomésticos de nosso casamento, foi o único que durou até hoje. Espero ainda que dure mais alguns anos e possa acomodar os imãs de geladeira com fotografias do Davi!! 

terça-feira, 7 de abril de 2015

A chuteira

Nessa viagem para Minas achei um presente que os amigos de meu pai me deram quando nasci, uma chuteira bem pequena. Está muito conservada, depois de 42 anos, o couro preto brilha como novo, provavelmente devido ao pouquíssimo uso, resultado da minha falta de habilidade futebolística.
Isso me alertou sobre como projetamos nossos sonhos em nossos filhos. Meu pai sempre gostou de futebol e queria que eu fosse um bom jogador, até investiu em minha carreira, patrocinando um time em nossa cidade natal. O técnico do time, com medo de perder o patrocínio, dizia que eu era um meio campo de visão, tipo Sócrates. Hehehehe! Minha carreira não durou muito, talvez um ou dois jogos.
Meu esporte hoje é outro, a corrida, e semana passada quase comprei um tênis de corrida pequenino para o Davi, mas acho que vou esperar ele crescer um pouco, vai que daqui a 40 anos ele acha esse tênis todo conservado, sem uso. Pensando melhor, vou comprar sim e vou guardá-lo junto com a chuteira, para que o Davi presenteie seu futuro filho.

domingo, 5 de abril de 2015

Família

Fomos para Minas Gerais na semana santa para visitar a família, encontramos país, sogros, tias, avós, amigos e parentes em geral, todos empolgados com a "novidade", ninguém esperava depois de tanto tempo. 
Em cidade pequena, todos vão a missa de domingo, e encontramos muitos conhecidos lá. Entre uma cumprimento e outro, minha filha comentava: "Oi tia(o), você viu meu irmãozinho?" apontando para a barriga da mãe.
Outra coisa boa é que ganhamos muitos presentes, roupinhas de bebê, sapatinhos, casaquinhos, mantas, babá eletrônica e até um bercinho - se soubesse nem teria ido à feira da gestante. 

Mais um ultrassom

O ultrassom de 16 semanas não foi tão impactante quanto o anterior, já não é possível ver o bebê inteiro em uma única tomada, agora é preciso ver por partes, a cabeça, as pernas, os braços, o coração, tudo normal, graças a Deus! 
Assim como a irmã, está confortavelmente sentado, dizem que é cedo e ainda pode virar, mas se puxar para a preguiça da irmã, vai ficar assim até o fim.
O legal é que deu para ver bem o sexo, no começo as pernas dobradas e a posição dos pés escondiam o dito cujo. Depois da médica forçar um pouco a barriga para ele se movimentar, conseguimos ver o saquinho e o pintinho, é menino mesmo!
Estava ficando preocupado, tudo o que já compramos é de menino, imagina se o exame de sexagem estivesse errado.

Feira da Gestante & Bebê

Sábado à tarde, e lá fomos nós para a feira da gestante e bebê, no Rio Centro. Sabia da confusão que seria, normalmente essas feiras ficam cheias, principalmente nos fins de semana. Preparei meu espírito e fui disposto a não me estressar com nada, mas foi difícil. Começou com o trânsito, quase 2 horas da zona sul até o local, muitas obras e muitos carros dificultam a movimentação no Rio de Janeiro, mesmo nos fins de semana. Depois o aperto do local, eram várias barraquinhas com corredores estreitos entre elas. Grávida por si só já ocupa mais espaço e se locomove mais lentamente, mas para piorar ela nunca vai sozinha, vai junto o marido, a mãe, a sogra, a irmã, uma comitiva ocupando os corredores e barraquinhas. Por fim, os carrinhos, dos pais que já tiveram seus bebês e novos carrinhos comprados na feira. Foi trânsito fora e dentro da feira!
Tudo isso contribuiu para uma experiência única, a qual sobrevivi sem grandes problemas, realmente o espírito estava preparado.
O que me incomodou mesmo foi descobrir que não sei mais nada sobre bebês, não sabia o que é quanto comprar, tive que recorrer a um site especializado para ver o que compõe um enxoval de recém nascido, sem falar das novidades, quanta coisa mudou nesses 17 anos. Qual a finalidade de um balde de Ofurô? Por que tantos tipos de toalhinhas? 
Acho que a feira fez cair a ficha , cada vez estou mais convencido que serei novamente um pai de primeira viagem.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Mais ultrassons

Os exames seguintes foram menos tensos, no segundo minha filha foi com minha esposa. A garota ficou muito feliz, parecia até que ela era a mãe, ou melhor, parecia que ela era a avó do bebê, de tantas recomendações e cuidados com a mãe. Encheu a médica de perguntas, perguntou quando se desenvolveria o ouvido da criança, pois queria conversar com o irmão ainda na barriga, para que quando nascesse já soubesse quem era a irmã.
O terceiro ultrassom foi o mais legal até agora. Mesmo o bebê com somente 12 semanas e 7 centímetros de comprimento, já foi possível visualizá-lo perfeitamente, com todas as estruturas formadas. Ele mexia bastante e era possível acompanhar os movimentos dos braços, das pernas e da cabeça.
É impressionante a diferença com os exames de 17 anos atrás. Antigamente vi-a um borrão e tínhamos que acreditar na médica que dizia - "olha o bracinho dela, estão vendo a cabeça?" - e a gente respondia que sim, mesmo sem entender nada, mas certos de que se a médica disse que estava tudo bem, ela sabia o que estava dizendo.
Fiquei realmente impressionado com o exame, em primeiro lugar com a perfeição da natureza, que em tão pouco tempo já desenvolveu esse pequeno ser tão complexo, e com a medicina, que nos permite acompanhar tão de perto esse desenvolvimento. E olha que ainda não vi o ultrassom 3D, que dizem ser muito mais impressionante!


segunda-feira, 30 de março de 2015

O nome do bebê

Escolher o nome do bebê não é uma tarefa fácil, várias opções são levantadas, nomes na moda, nomes repetidos na família, pesquisas de significados, opiniões dos avós, etc.
Uma coisa melhorou nesses 17 anos, o exame de sexagem fetal, graças a ele reduzimos a tarefa pela metade, só precisamos escolher um nome de menino. Isso aí, vai ser um garoto!!
Porém, no nosso caso, uma nova variável entrou no problema, uma filha de 16 anos cheia de opiniões, ou melhor, indecisões!!! Nenhum nome que escolhíamos a agradava, foi difícil chegarmos a um consenso. No fim chegamos a três nomes, e ela, pra variar, não gostou de nenhum.
Mas o que definiu mesmo o nome foi uma conversa com amigos pelo Whatsapp. Quando informei que seria pai novamente, um deles me disse: "Gostei mesmo foi do nome, Davi". Não tinha como ele saber que este era um dos nomes em discussão, me disse que foi mediunidade, acho que jogou verde mesmo, já que seu nome também é Davi.
No fim, escolhemos mesmo Davi - amado, querido de Deus!

Primeiro ultrassom

O início da gravidez não foi muito fácil, um sangramento apareceu logo nas primeiras semanas, o que foi tratado com repouso e progesterona, porém o sangramento não cessava. Um dia, o sangramento parecia pior e fomos a perinatal fazer um ultrassom, com medo do que poderia acontecer.
A espera na fila foi tensa, mais de uma hora aguardando o atendimento, no fim já tínhamos assimilado a perda, já tínhamos certeza do pior.
Porém ao iniciar o exame, aquele som inconfundível de um coraçãozinho batendo ecoou pela sala, que emoção!! Retornei 17 anos no tempo e lembrei de quando escutei esse som pela primeira vez. Meus olhos encheram de lágrimas e uma alegria indescritível tomou conta de mim! E agradeci a Deus por poder ser pai novamente.

A notícia....

Se tem uma coisa que não mudou nesses 17 anos foi o teste de gravidez de farmácia, continua sendo impreciso e não conclusivo. Só serve para nos deixar ainda mais ansiosos - "o segundo risquinho está mais claro, será que é gravidez?". Confirmação mesmo só alguns dias depois, com um teste de laboratório.
A notícia chegou meio de surpresa, não estávamos evitando há algum tempo, mas já estávamos sem muitas esperanças de ter outro filho. Estávamos naquela, se vier tudo bem, se não, tudo bem também. Que bom que veio!
Comparando as duas gestações, na primeira éramos jovens e com pouco tempo de casados, estávamos começando nossas vidas e tínhamos muito pela frente, não houve hesitação  ou medo, sabíamos que o crescimento de nossa filha iria coincidir com nosso crescimento pessoal, profissional e familiar.
Agora, parece que é diferente, o receio parece maior, estamos mais velhos, mais cautelosos, mais acomodados, é  como se não tivéssemos a mesma força de vontade, o mesmo ânimo e a mesma paciência para começar de novo esse desafio que é criar um filho!

domingo, 29 de março de 2015

Começando o blog....

Esta semana decidi definitivamente começar esse blog, que pretende registrar as experiências de um pai de segunda viagem, que após 17 anos do nascimento da primeira filha, espera ansiosamente pela chegada de um novo filho.
Sempre foi meu desejo um segundo filho, desde a chegada da primeira, em 1998, porém o plano foi sendo constantemente adiado e até mesmo abandonado. Eu e minha esposa já tínhamos decidido por uma filha única. Recentemente, a chegada de dois sobrinhos despertou em nós a vontade de ter mais um filho, e assim foi, o Davi está vindo, estamos no quarto mês de gestação.
Um amigo, espantado como a notícia depois de tantos anos, me sugere, de brincadeira, escrever um livro sobre a experiência. Acho que um livro eu não consigo escrever, mas um blog dá.
Vou me esforçar para registrar a maior parte das experiências, sensações, emoções, dúvidas, temores e alegrias que estou passando, já posso dizer que esses 4 primeiros meses de gravidez estão sendo muito legais e assustadores, a cada dia noto como as coisas evoluíram e como pouco sei (ou me lembro) sobre ter um filho. Tudo indica que serei novamente um pai de primeira viagem!