domingo, 26 de abril de 2015

E a barriga cresce...

Chegamos a 20 semanas de gravidez e a barriga da Dani já está bem aparente, talvez um pouco maior do que na primeira gravidez. No começo da gravidez costumávamos comparar nossas barrigas, agora já estou perdendo de longe.
O último ultrassom mostrou que o Davi está com tamanho acima da média, e como a irmã, está sentado. Isso talvez explique as dores que minha esposa está sentindo nas costelas, exatamente iguais as dores da primeira gravidez, há 17 anos atrás. Na época achávamos que as dores eram causadas pela cabeça da Lelê, que ficou até o fim da gravidez em posição invertida, sentada. Dessa vez a dor começou antes, a cabeça do Davi ainda não é grande o suficiente para pressionar as costelas, a causa da dor deve ser outra, mas o fato é que ela voltou mais forte. A Dani não consegue ficar muito tempo sentada que a dor aparece, não importando o local. Reduz um pouco com alongamento, braço direito para cima, mão atrás da cabeça, tentando esticar o corpo. No carro, dirige só com a mão esquerda, a direita fica pra cima e esticada para trás. No restaurante, parece que está chamando o garçon a todo momento. 
O bom desta fase são os chutes na barriga, que já conseguimos perceber,  o problema é a competição interna. Cada vez que minha esposa me chama para sentir o bebê, minha filha sai como uma maluca pela casa e pula em cima da barriga, monopolizando o contato com o moleque. Nas poucas vezes que consegui sentir o bebê chutando, as lembrancas da Leticia mexendo na barriga da mãe voltaram com muita clareza, não imaginava que a emoção seria a mesma.



domingo, 12 de abril de 2015

Tentando se comunicar...

Dezoito semanas e os movimentos do Davi já são perceptíveis pela mãe, ela diz que ele mexe muito, várias vezes ao dia. Eu e minha filha bem que tentamos, mas ainda é cedo para percebermos pelo tato.
Minha filha faz de tudo para tentar contato com o bebê, passa a mão, beija e até conversa com a barriga da mãe em busca de comunicação com o Davi. Chega a ser engraçado ver uma moça conversando com uma barriga como se fosse um bebê, daquele jeito como os adultos costumam falar com crianças pequenas, cheio de interjeições e caretas.
- Cadê o Davizinho da Lelê? Você não vai mexer para a Lelê sentir?
Infelizmente ele ainda não tem como se comunicar com a gente, mas temos certeza que ele já sente a nossa presença.
Quando a Lelê estava na barriga da mãe, mais para o final da gravidez, mexia quando escutava minha voz ou quando beijava a barriga. Espero que com o Davi seja o mesmo, mas a irmã vai competir muito comigo pra chamar mais a atenção dele. Ela quer que ele nasça já reconhecendo a sua voz.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Tô gorda!

- Tô gorda!
Basta minha esposa olhar no espelho ou tentar vestir alguma roupa, que já solta esta frase. Diariamente, algumas vezes por dia, ouvimos essa reclamação e respondemos, eu e minha filha, da mesma forma, ao mesmo tempo:
- Não, Amor (Mãe), você não está gorda, está grávida!
Na primeira gravidez as reclamações eram outras, principalmente com a pele e o cabelo. 
Em comum, o fato de se achar feia, antes pelas "espinhas horrorosas" e agora pelas "pernas gordas e cheias de celulite".
Não sei porque, mas dessa vez a pele está ótima e hoje cedo ela até me chamou só para dizer que o cabelo tinha parado de cair, que estava menos oleoso e mais bonito.
Dizem que filhas mulheres roubam a beleza da mãe na gravidez, enquanto os filhos deixam as mães mais bonitas. Talvez seja verdade, pois algumas pessoas estão dizendo que a Dani está mais bonita grávida. 
Não sei como ela pode se achar feia, devem ser os hormônios. Pra mim, a Dani foi e agora voltou a ser a grávida mais bonita do mundo!


Mais novidades para bebês

Depois do post da feira de gestante, vários amigos me mandaram dicas e explicações sobre as novidades para bebês, mas nada supera o link abaixo, que recebi da Karine, que também está esperando um bebê. São 25 itens de um enxoval moderno.
http://www.mamaetagarela.com/25-itens-de-um-enxoval-moderno-de-bebe-0-a-2-anos/
Com certeza nenhum desses itens existia há 17 anos atrás. Algumas coisas são bem interessantes, e acho até que vou comprar, mas a maioria parece moderno demais para mim.
Por exemplo, lenços e sugadores de meleca - antigamente limpávamos com a fraudinha ou apertando o nariz com o indicador e o dedão (A meleca era então arremessada pra longe ou limpada na calça).
Escova de gengiva? Chupeta dosadora de remédio? Pulseira repelente? Coisas impensáveis há 17 anos atrás, e para mim impensáveis até hoje.
O que achei mais estranho foi o sling de cabeça, uma faixa presa na cadeirinha para segurar a cabeça do bebê, parece que funciona, mas que é estranho é.
Para finalizar, hoje já existem lenços específicos para limpar chupetas, na minha época "passávamos" na água, ou na falta desta, a limpeza da chupeta era feita com uma lambida do pai ou da mãe.
Preciso novamente da ajuda dos amigos que tiveram filhos recentemente para analisar se essas novidades são mesmo necessárias.
Obrigado a todos que estão me passando dicas, são sempre bem-vindas!


quarta-feira, 8 de abril de 2015

A mãe

Ontem mostrei o blog para minha esposa, que gostou e me deu apoio para continuar, porém reclamou que falo pouco dela. Então aí vai, amor! Os próximos posts são sobre você!
Os 3 primeiros meses de quase toda gravidez são marcados pelos enjoos, porém no caso da Dani os enjoos são particularmente fortes, potencializados por uma hipersensibilidade olfativa. É impressionante como ela sente cheiros aparentemente imperceptíveis, e como alguns deles causam tanto mal estar.
Na primeira gravidez, ela corria para o banheiro toda vez que eu abria a boca ou a geladeira, passava muito mal com o cheiro do meu hálito e da geladeira. Eu conseguia me virar com mímica, pois nem escovar os dentes resolvia, mas a pobre geladeira quase foi trocada, mesmo tendo poucos anos de uso.
Resistimos, eu e geladeira, esses 17 anos e dessa vez não fomos os vilões do enjoo, apesar de algumas reclamações. Nesta gravidez, os cheiros que mais incomodaram foram do desodorante e dos sabonetes.
Nossa geladeira sobreviveu a mais uma gravidez, ela ainda dá conta do recado, mostra algumas marcas de ferrugem e desgastes naturais, mas dos eletrodomésticos de nosso casamento, foi o único que durou até hoje. Espero ainda que dure mais alguns anos e possa acomodar os imãs de geladeira com fotografias do Davi!! 

terça-feira, 7 de abril de 2015

A chuteira

Nessa viagem para Minas achei um presente que os amigos de meu pai me deram quando nasci, uma chuteira bem pequena. Está muito conservada, depois de 42 anos, o couro preto brilha como novo, provavelmente devido ao pouquíssimo uso, resultado da minha falta de habilidade futebolística.
Isso me alertou sobre como projetamos nossos sonhos em nossos filhos. Meu pai sempre gostou de futebol e queria que eu fosse um bom jogador, até investiu em minha carreira, patrocinando um time em nossa cidade natal. O técnico do time, com medo de perder o patrocínio, dizia que eu era um meio campo de visão, tipo Sócrates. Hehehehe! Minha carreira não durou muito, talvez um ou dois jogos.
Meu esporte hoje é outro, a corrida, e semana passada quase comprei um tênis de corrida pequenino para o Davi, mas acho que vou esperar ele crescer um pouco, vai que daqui a 40 anos ele acha esse tênis todo conservado, sem uso. Pensando melhor, vou comprar sim e vou guardá-lo junto com a chuteira, para que o Davi presenteie seu futuro filho.

domingo, 5 de abril de 2015

Família

Fomos para Minas Gerais na semana santa para visitar a família, encontramos país, sogros, tias, avós, amigos e parentes em geral, todos empolgados com a "novidade", ninguém esperava depois de tanto tempo. 
Em cidade pequena, todos vão a missa de domingo, e encontramos muitos conhecidos lá. Entre uma cumprimento e outro, minha filha comentava: "Oi tia(o), você viu meu irmãozinho?" apontando para a barriga da mãe.
Outra coisa boa é que ganhamos muitos presentes, roupinhas de bebê, sapatinhos, casaquinhos, mantas, babá eletrônica e até um bercinho - se soubesse nem teria ido à feira da gestante. 

Mais um ultrassom

O ultrassom de 16 semanas não foi tão impactante quanto o anterior, já não é possível ver o bebê inteiro em uma única tomada, agora é preciso ver por partes, a cabeça, as pernas, os braços, o coração, tudo normal, graças a Deus! 
Assim como a irmã, está confortavelmente sentado, dizem que é cedo e ainda pode virar, mas se puxar para a preguiça da irmã, vai ficar assim até o fim.
O legal é que deu para ver bem o sexo, no começo as pernas dobradas e a posição dos pés escondiam o dito cujo. Depois da médica forçar um pouco a barriga para ele se movimentar, conseguimos ver o saquinho e o pintinho, é menino mesmo!
Estava ficando preocupado, tudo o que já compramos é de menino, imagina se o exame de sexagem estivesse errado.

Feira da Gestante & Bebê

Sábado à tarde, e lá fomos nós para a feira da gestante e bebê, no Rio Centro. Sabia da confusão que seria, normalmente essas feiras ficam cheias, principalmente nos fins de semana. Preparei meu espírito e fui disposto a não me estressar com nada, mas foi difícil. Começou com o trânsito, quase 2 horas da zona sul até o local, muitas obras e muitos carros dificultam a movimentação no Rio de Janeiro, mesmo nos fins de semana. Depois o aperto do local, eram várias barraquinhas com corredores estreitos entre elas. Grávida por si só já ocupa mais espaço e se locomove mais lentamente, mas para piorar ela nunca vai sozinha, vai junto o marido, a mãe, a sogra, a irmã, uma comitiva ocupando os corredores e barraquinhas. Por fim, os carrinhos, dos pais que já tiveram seus bebês e novos carrinhos comprados na feira. Foi trânsito fora e dentro da feira!
Tudo isso contribuiu para uma experiência única, a qual sobrevivi sem grandes problemas, realmente o espírito estava preparado.
O que me incomodou mesmo foi descobrir que não sei mais nada sobre bebês, não sabia o que é quanto comprar, tive que recorrer a um site especializado para ver o que compõe um enxoval de recém nascido, sem falar das novidades, quanta coisa mudou nesses 17 anos. Qual a finalidade de um balde de Ofurô? Por que tantos tipos de toalhinhas? 
Acho que a feira fez cair a ficha , cada vez estou mais convencido que serei novamente um pai de primeira viagem.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Mais ultrassons

Os exames seguintes foram menos tensos, no segundo minha filha foi com minha esposa. A garota ficou muito feliz, parecia até que ela era a mãe, ou melhor, parecia que ela era a avó do bebê, de tantas recomendações e cuidados com a mãe. Encheu a médica de perguntas, perguntou quando se desenvolveria o ouvido da criança, pois queria conversar com o irmão ainda na barriga, para que quando nascesse já soubesse quem era a irmã.
O terceiro ultrassom foi o mais legal até agora. Mesmo o bebê com somente 12 semanas e 7 centímetros de comprimento, já foi possível visualizá-lo perfeitamente, com todas as estruturas formadas. Ele mexia bastante e era possível acompanhar os movimentos dos braços, das pernas e da cabeça.
É impressionante a diferença com os exames de 17 anos atrás. Antigamente vi-a um borrão e tínhamos que acreditar na médica que dizia - "olha o bracinho dela, estão vendo a cabeça?" - e a gente respondia que sim, mesmo sem entender nada, mas certos de que se a médica disse que estava tudo bem, ela sabia o que estava dizendo.
Fiquei realmente impressionado com o exame, em primeiro lugar com a perfeição da natureza, que em tão pouco tempo já desenvolveu esse pequeno ser tão complexo, e com a medicina, que nos permite acompanhar tão de perto esse desenvolvimento. E olha que ainda não vi o ultrassom 3D, que dizem ser muito mais impressionante!