segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Desenhos infantis

A energia de uma criança de um ano e nove meses é impressionante, é o dia todo fazendo bagunça, brincando, andando pra todo lado e mexendo em tudo. Chega uma hora que, por mais que a gente evite, é impossível não recorrer aos desenhos animados, esses encantadores de crianças, que nos proporcionam um pouco de sossego e paz.
Na época da Letícia tínhamos que comprar fitas VHS, a TV a cabo estava começando e haviam poucos canais infantis. Lembro que ela assistia teletubbies, filmes da Disney, Xuxa e desenhos do discovery kids. Tinha o "Jay Jay, o jatinho", carinhosamente apelidado de "Jay Jay, o chatinho", e alguns outros que passam até hoje, como o Tomas e os Backyardigans.
Agora temos YouTube, Netflix e Now, com infinitas opções e o ChromeCast para passar para a TV. O Davi já aprendeu, pega o celular e aponta para a TV, sabe de onde vêm os desenhinhos que colocamos para ele.
Apesar das várias opções, o Davi gostou de alguns desenhos específicos, faço uma pequena análise dos cinco preferidos logo abaixo, acho que estou virando crítico de desenhos infantis. 
- Galinha Pintadinha: já fiz posts específicos sobre ela no blog, para mim é a melhor no estilo musical. As animações são de muito bom gosto e as musicas conhecidas. 
- Mundo Bita: difícil de assistir, parece que o autor ligou os acompanhamentos de um teclado digital e saiu cantando de improviso, depois contratou um desenhista para fazer as animações. As musicas são fracas, não rimam e às vezes nem se encaixam no ritmo. Algumas poucas musicas se salvam. O problema é que o Davi adora, dança e fica tentando cantar junto todas as músicas.
- Backyardigans: desenho bem feito, a ideia das crianças criando suas aventuras no quintal é muito boa e gera boas estórias. Só tem um ponto negativo, as musicas são muito pegajosas.
- Super Wings: um avião, o Jet, faz entregas para crianças em diferentes cidades do mundo, é legal porque explica um pouco da cultura de cada cidade e país. Só fico pensando quanto seria o custo do frete para levar de avião uma fantasia de carnaval até o Rio de Janeiro ou uma saia de hula-hula até o Hawai. Depois das entregas feitas, os amigos do aviãozinho, os "Super Wings", ainda vão atras dele, cruzando os continentes em segundos, para ajudar em algumas situações de emergência. Imaginem os custos dessa empresa de transporte, devem ser altos, no mundo real ela não sobreviveria muito tempo.
- Show da Luna: Uma menina (Luna) seu irmão (Júpiter) e um furão (Cláudio) pesquisam sobre a natureza e as dúvidas que as crianças normalmente têm. Cada episódio começa com um questionamento da Luna e termina com um show, onde os 3 se fantasiam e cantam para explicar a questão.
Para mim é o melhor desenho da atualidade, e é produzido no Brasil. A animação é bem feita, ensina coisas úteis para as crianças, tem musicas melhores que do Bita e menos pegajosas que do Backyardigans, e tem o Júpiter, o melhor personagem infantil que já vi, como eles capricharam nesse garoto.







sábado, 26 de novembro de 2016

E aí, o Davi começou a andar?

E aí, o Davi começou a andar?
Esta foi a frase que mais escutei nos últimos meses, não tinha uma pessoa que não perguntava isso quando falávamos do Davi. Acho que é uma pergunta que todos fazem mesmo, afinal andar é um marco na vida de toda criança. Também é uma forma de puxar assunto e criar empatia. Porém, para nós, gerava uma certa pressão, afinal outros bebês andaram mais rápido que o nosso. 
Quando minha filha começou a andar eu viajava muito e perdi boa parte dessa fase. Agora, com o Davi, pude acompanhar de perto todo o processo, deu para ver cada pequena evolução, ficar em pé escorado, andar segurando nos móveis, dar alguns passos entre os sofás, ficar em pé sem apoio, andar empurrando as cadeiras, arriscar os primeiros passos sozinho em direção aos nossos braços, e por fim, andar sozinho pela casa, parar, andar novamente, virar e voltar sem depender de ninguém.
É um processo lento, desafiador, cheio de tombos e choros, mas para mim o pior é a frustração do corpo não responder ao cérebro. Várias vezes via que ele se planejava para andar de um ponto a outro, mas no meio do caminho caía, ou tentava se levantar e se desequilibrava, o choro então era sentido, mais por não ter conseguido do que pelo tombo em si.
Por outro lado, ver a carinha de felicidade do garoto ao conseguir andar pelo trajeto planejado, mesmo que cambaleando muito, não tem preço. Cada evolução era comemorada, por nós e mais ainda por ele, o sorriso contagiante mostrava claramente o sentimento de realização. Era como se ele gritasse: "Yeah,  consegui!"
Ele ainda anda como se estivesse em uma forte ventania, ou bêbado, balançando de um lado para outro, com as perninhas abertas para dar equilíbrio. Adora ficar andando em volta da mesa, tirando finas das quinas, dá várias voltas até que uma hora acaba acertando a cabeça em uma delas. Não adianta colocar protetor, ele tira todos.
Nessa fase não podemos nos descuidar um segundo sequer, é o dia inteiro atrás do garoto. Ao mesmo tempo que o vigio, 
me pego rindo do seu jeito de andar, do movimento inseguro das suas pernas e da felicidade estampada no rosto, é tanta fofura que nem percebo o trabalho que dá.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Não Davi, não pode!

Não sei se é verdade, mas dizem que meninos são muito mais agitados que meninas. Agora que o Davi está crescendo dá para dizer que, pelo menos aqui em casa, essa afirmação é verdadeira.

O Davi é muito mais bagunceiro que a irmã, não me recordo da Letícia fuçando tanto nas coisas de casa, era uma garotinha tranquila, que ficava um tempão entretida com seus brinquedinhos. 

Só me lembro de três arteirices em toda sua infância, quando estava aprendendo a engatinhar derrubou um vidro de óleo na cozinha e ficou brincando sentada na poça, com dois anos se trancou dentro do quarto e foi uma luta para tirarmos ela de lá. Na mesma época, puxou a sapateira, que caiu pra cima dela. Nesse dia achei que ia se machucar feio, mas por sorte a sapateira ficou escorada na cama. 

O Davi, por outro lado, tem potencial para fazer bem mais, cai toda hora, cada dia está com um roxo diferente, já bateu a cabeça em vários lugares, tenta subir em tudo, escada, sofá e estante. No lugar da sapateira, o garoto derrubou sobre si algumas cadeiras. Na cozinha, derrubou mais coisas no chão em um ano que sua irmã na vida toda. Na hora de comer, temos que ficar espertos, senão a comida vai toda pro chão.

É impressionante a capacidade do garoto de fazer merdinha, não tem juízo nenhum e parece que sempre procura o que não pode. Não adiantar dar brinquedo, as coisas mais legais estão dentro das gavetas e armários. Não podemos deixar nenhum objeto ao seu alcance, descuidamos e em alguns segundos já está na sua mão, ou na boca, ou pior, quebrado no chão. E olha que ainda nem aprendeu a andar!

Por essas e outras que a frase mais falada ultimamente em casa é: Não Davi, não pode! Falamos tanto que ele até já aprendeu a repetir.

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

O tempo voa....

No fim de semana passado comemoramos duas datas marcantes na família, no sábado Davi completou seu primeiro ano de vida e no domingo Letícia chegou aos 18.
O tempo voa, nem parece que há um ano estava saindo da sala de parto com um recém-nascido nos braços.
E um ano se passou, Davi aprendeu a mamar, superou as cólicas e as vacinas, não se afogou no banho, sofreu com as infecções e otites, acordou muitas vezes ao longo das noites, entrou e saiu da creche, aprendeu a bater palmas, engatinhar e comer papinha, está quase andando e balbuciando suas primeiras palavras. 
O tempo passa realmente muito rápido, vamos vivendo, envolvidos com as questões do cotidiano, com o trabalho e com a casa, com os desafios, conquistas, decepções, alegrias e tristezas do dia a dia. Quando nos damos conta já se passaram 18 anos!!! 
Pois é, lembro como se fosse ontem, quando vi minha filha pela primeira vez, na saída da sala de parto, olhando pra mim, enrolada em um lençol no colo da enfermeira. 
Agora ela chega à maioridade e vem a reflexão, será que estes 18 anos foram bem vividos? Aproveitei ao máximo a convivência com essa menina linda, inteligente, meiga e carinhosa? 
Estes 18 anos foram muito legais, cheios de abraços e beijos, de conquistas e alegrias, também de dificuldades e desafios. Dizem que tudo que é bom passa rápido, acho que foi isso, foi tão bom que nem vi passar. 
Nestes 18 anos também aprendi muito com minha filha, ela me ensinou a ser uma pessoa melhor, um pai mais justo, amoroso, presente e generoso.
Sou uma pessoa privilegiada, por ter vivido bem estes últimos anos, e por poder recomeçar o ciclo, agora com o Davi. Este primeiro ano que já passamos com ele foi fantástico, espero que os próximos 17 sejam tão bons quanto os últimos 18.


quarta-feira, 6 de julho de 2016

O explorador

Davi chegou aos 10 meses e continuo impressionado com sua rápida evolução motora, de como desenvolve novas habilidades de um dia para o outro.
Em pouco mais de um mês, o garoto começou a arrastar-se pelo chão, a apoiar-se nos joelhos, sentar-se sozinho, engatinhar lentamente e agora explora todo o apartamento numa rapidez impressionante. 
Tentamos criar um ambiente adequado, com tapetes de EVA e brinquedos educativos na sala e no seu quarto. Porém, vejo que de nada adianta, ele gosta mesmo de engatinhar fora do tapete e brincar com tudo, menos com seus brinquedos. 
De nada adianta um telefone de brinquedo, todo colorido e com sons diversos, gosta mesmo dos nossos celulares. Tem vários brinquedos com botões e luzes, mas prefere os controles remotos ou apertar os botões do microondas. Ganhou um tamborzinho bem bacana, mas barulho bom mesmo é o da colher de pau nas panelas da cozinha. Ultimamente seu brinquedo favorito é o pote de cápsulas de Nespresso, faz a maior festa espalhando-as pela sala e batendo uma contra a outra. Muitas estão amassadas e com marcas de seus dentinhos.
Já tirou todos os CDs e DVDs da estante (foi até bom, encontrei CDs que nem lembrava que tinha), mexeu em todos os enfeites e aparelhos eletrônicos, fuçou em todas as tomadas, tentou abrir todas as gavetas e portas de todos os armários ao seu alcance. Não podemos nos descuidar um segundo que já entra no banheiro, tenta subir a escada ou morder algum sapato largado pela sala.
Tem sido muito legal acompanhar essa fase, os primeiros tombos, os escorregões, as travessuras, as pequenas conquistas comemoradas por toda a família. Quando minha filha tinha essa idade eu viajava muito e não pude acompanhar de perto seu desenvolvimento.
Davi segue descobrindo seu pequeno mundo, e a gente segue atrás mapeando e contingenciando os riscos - portãozinho na escada, enfeites colocados em prateleiras altas, vasos transferidos de lugar, portas dos banheiros sempre fechadas, sapatos guardados, protetores de quinas, travas nas gavetas e portas dos armários.
Sei que vai piorar, esta semana começou a ficar em pé e dar alguns passos segurando no sofá ou na estante, daqui a pouco estará andando sozinho e vai ser cada vez mais difícil acompanhar nosso pequeno explorador.





terça-feira, 10 de maio de 2016

Nosso pequeno Newton

É muito interessante acompanhar o desenvolvimento, principalmente motor, de um bebê. Ao poucos os movimentos "para cima e para baixo" dos bracinhos vão ganhando mais controle, agora já conseguimos entender o que o Davi quer fazer, apesar de ainda "errar o alvo" alguma vezes. É engraçado vê-lo querendo fazer alguma coisa sem ter a coordenação motora necessária, quando consegue executar com sucesso um movimento planejado fica numa felicidade só.
Esta semana foram as palminhas, demorou um pouco para acertar uma mão contra a outra, mas agora é só escutar alguma música ou receber um incentivo nosso que já junta as mãos e bate palmas.
Já segura com firmeza objetos de diferentes tamanhos, sendo que a primeira ação que faz quando pega um objeto na mão é batê-lo contra alguma coisa, parece que gosta de ouvir o barulho gerado por seu movimento.
Quando está no colo a brincadeira predileta é jogar o que está segurando no chão. Tenho certeza que faz por querer, ele olha pra gente, estica a mão e larga o objeto. Segundo nossa filha, o Davi já descobriu a força gravitacional da terra. Acho mesmo é que gosta de ver as coisas caindo e escutar o som que fazem ao bater no chão. Haja joelho para ficar abaixando e pegando seus brinquedos inúmeras vezes.
Na cadeira de papinha fica ainda mais clara sua intenção, ele põe a cabeça para fora, olha pra baixo e pega, um a um, os brinquedos que colocamos na mesinha, soltando-os e acompanhando-os até baterem no chão. Acho que nosso pequeno Newton está agora fazendo experimentos para medir a força de resistência do ar em cada objeto e sua influência no tempo de queda livre.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Pronto socorro

Acabou a licença maternidade e veio a dúvida, colocar na creche ou deixar com babá. Há pontos positivos e negativos em ambas as opções, mas uma coisa é unamidade e todos os amigos com os quais conversei diziam a mesma coisa: "vai para a creche, prepare-se, o bebê vai ficar muito doente"
Já tivemos essa experiência com nossa filha, a coitadinha sofreu com diversas viroses e otites, eram visitas ao pronto socorro ou pediatra quase toda semana, no seu aniversário de um ano estava tão magrinha e abatida que até cancelamos a festa.
Esperava que nesses dezessete anos alguma coisa tivesse mudado, é inacreditável que ninguém ainda tenha inventado um medicamento ou procedimento que diminua o contágio de doenças, principalmente viroses, em creches. 
Mesmo assim, decidimos levar o Davi para a creche, e claro, ficou doente. Deu sorte na primeira semana e não pegou um rota vírus que atingiu 80% dos colegas do berçário, porém não escapou da segunda semana, no sábado amanheceu com tosse, nariz escorrendo e febre. O domingo foi no pronto-socorro, que também não mudou quase nada em 17 anos, aquela fila de pais com cara de desesperados e crianças tristinhas. A cada momento chegam mais crianças com diferentes sintomas e sempre fica o temor do nosso filho sair mais doente do que entrou.
Por incrível que pareça, para o Davi parecia um passeio, estava se divertindo, rindo para todos que passavam, nem parecia que estava doente. Jogava seu charme para os funcionários do hospital, muitos não resistiam e vinham brincar com ele. Até na hora da nebulização, ficava rindo para o enfermeiro que fazia a aplicação. Só chorou mesmo no exame da médica e na hora de tirar radiografia. No fim, diagnosticado com bronqueolite e otite. Alguns dias de nebulização, antibióticos e repouso em casa, nada de voltar para a creche.
Hoje nossa filha é muito saudável, não me lembro da última vez que a levamos ao hospital, começar de novo com essas idas frequentes ao pronto socorro não será fácil, mas sabemos que não há como escapar. Só espero que o Davi mantenha o bom humor, ver que ele não está sofrendo muito diminui de alguma forma o nosso sofrimento.


sexta-feira, 1 de abril de 2016

Férias

Acredito que todos que trabalham esperam ansiosamente por suas férias, principalmente aqueles que têm filhos. Nos últimos anos, com uma filha já crescida, pudemos curtir bastante nossas férias em família, sem muita preocupação, sem muito trabalho, dava para passear e descansar. Como ela adora viajar, fizemos várias viagens legais e conhecemos lugares bem interessantes.
Dessa vez as férias foram diferentes, fiquei em casa cuidando do Davi e acompanhando sua adaptação na creche. Os passeios foram outros, na pracinha, nos parquinhos, no supermercado, no hortifruti e, para dizer que não viajamos, ficamos 3 dias em um hotel fazenda. 
Também não deu muito para descansar, pelo contrário, foram dias bem cansativos, como criança pequena dá trabalho! Era o dia todo, das 6 da manhã às 9 da noite, praticamente dedicado ao garoto - acordar, trocar, dar remédios, brincar no tapetinho, suco da manhã, passear na pracinha, papinha no almoço, soninho da tarde, fruta no meio da tarde, mais brincadeiras, várias trocas de fraldas, papinha na janta, mais remédios, banho e, por fim, colocar na cama para dormir. Para cada refeição, além da compra dos produtos e da preparação em si, era quase uma hora tentando enfiar as colheradas na boca e mais algum tempo limpando a sujeira no final. Para dormir era outra luta, mas essa ficava com minha esposa, só ela conseguia fazê-lo dormir.
Este ano tirei dois períodos de férias, e os dois foram para ficar com o Davi, o primeiro quando ele nasceu e o segundo agora, aos seis meses. Esses dois períodos redefiniram o significado de férias para mim.
Antes férias eram para viajar e descansar, agora são para ficar em casa e trabalhar, mas de modo algum posso reclamar, pelo contrário, as férias foram fantásticas, dias de diversão verdadeira, de muitos sorrisos, abraços e carinhos, de descobertas diárias e de experiências indescritíveis! 
Voltei a trabalhar segunda passada e nunca uma semana demorou tanto para passar, não via a hora de chegar o fim de semana, para que eu pudesse ficar o dia todo com o Davi. Sábado e domingo chegaram e passaram voando, amanhã já é segunda de novo e fica a sensação de que fiquei pouco com meus filhos. Acho que quem tem filho pequeno deveria ter mais férias, não para descansar, mas para cansar mais. Cansar de correr atrás dos pequenos pela casa, de se sujar todo de papinha, de dar banhos, de ganhar abraços, sorrisos e beijos!!!


segunda-feira, 21 de março de 2016

Introdução Alimentar

Depois de seis meses de amamentação exclusiva, chegou a hora de começar a fase de introdução alimentar, que confesso, não me traz boas recordações. Só me lembro da dificuldade que era fazer minha filha comer, principalmente as papinhas, comemorava quando ela comia mais de três colheradas. 
Com certeza fiquei na expectativa do Davi ser como a irmã. Para piorar, as orientações sobre alimentação são bem mais exigentes agora do que há 17 anos. Por exemplo, cada prato deve ter 3 tipos diferentes de alimentos (proteínas, carboidratos e legumes), os legumes e tubérculos precisam ser cozidos e amassados separadamente, trocar só um alimento de uma refeição para a outra, nada de sal ou açúcar, se possível usar orgânicos, papinha industrializada nem pensar! Tudo para que o bebê sinta e se acostume com o sabor dos alimentos. Nosso pediatra nos passou um roteiro e indicações de sites especializados, é impressionante a quantidade de receitas, técnicas e detalhes envolvidos na preparação de comidas de bebês. 
No início, o roteiro do médico exigia um cuidado especial, com a inserção de algo novo a cada dia, o que demandou quase que uma preparação exclusiva para cada refeição. Depois de alguns dias de muito trabalho, e como vimos que o Davi estava comendo bem, decidimos preparar papinhas para várias refeições, congelando-as em potinhos individuais.
Em princípio, parecia simples, cortar os legumes e tubérculos em pedaços grandes, fritar o alho, cebola e carne, jogar tudo na panela de pressão e esperar cozinhar. Depois de cozido, separar tudo, amassar ou triturar cada alimento e preparar os pratinhos. 
Já fizemos duas vezes e a realidade não é tão fácil assim, brinco que parece prova do MasterChef, dá um trabalho danado separar e amassar os alimentos, sem falar da montagem dos pratos. Porém, no fim, a mesa fica até bonita, cheia de pratinhos com 3 ou 4 alimentos de cores diferentes. 
E aí chega a hora da avaliação do jurado, nosso pequeno Jacquin. O Davi ainda não fala, mas pode rejeitar a comida, cuspir e até chorar, o que pra mim é pior do que as críticas feitas pelos jurados do programa. Por enquanto, nosso jurado está gostando, comendo o potinho todo, mas com ele podemos usar algumas técnicas não permitidas no MaterChef, como fazer graça, brincar de aviãozinho e colocar a Galinha Pintadinha.
Aí veio uma dúvida, será que essas papinhas MasterChef teriam ajudado a Letícia a comer melhor no passado? Ou será que cada filho é de um jeito, independente das técnicas utilizadas? Seria ela uma jurada mais exigente?

Obs: sugestão para o pessoal da Band, criar o MasterChef Baby, os jurados seriam bebês e ganharia o cozinheiro que fizesse os pequenos comerem mais. 







domingo, 6 de março de 2016

6 meses

O tempo voa, o Davi já fez 6 meses. Tem sido um experiência fantástica, indescritível. Depois de tanto tempo, não imaginava passar de novo por tantas emoções. 
Parabéns especiais a mamãe, que lutou bravamente para amamentar o Davi, foi forte, determinada e dedicada. Só quem acompanhou de perto sabe o que ela passou e como se entregou pelo filho. A recompensa está aí, o garoto está cada vez mais saudável, esperto e bonito (essa beleza toda veio dela, com certeza).

Galinha Pintadinha - 2

Ainda sobre a Galinha Pintadinha, vejam a frase da semana aqui em casa: "O que essa galinha tem que nós não temos?"
O questionamento surgiu numa tarde em que o Davi estava bem enjoadinho e nada que fazíamos acalmava o garoto, foi só colocar a galinha que ele ficou quietinho.

domingo, 31 de janeiro de 2016

Garoto Sorriso

Parece que o Davi é um bebê bem humorado, acorda quase sempre feliz, às vezes fica no berço fazendo uns barulhinhos com a boca, outras chora para nos chamar, mas basta chegarmos para pegá-lo que já abre um sorrisão. Não há como não sorrir de volta, dá uma injeção de ânimo para começar o dia, mesmo que seja as seis da manhã de uma segunda-feira chuvosa.
Conforme o dia vai passando, vai ficando irritado, agitado e birrento. Muitas vezes dá trabalho para pegar no sono, porém é só dormir um pouquinho pra acordar sorrindo novamente. Mesmo no auge da irritação é possível, via cosquinhas e beijos na barrida, arrancar alguns sorrisos, meio misturados com o choro.
Agora, na rua é que ele mostra toda a sua simpatia, basta uma pessoa mexer com ele que já sorri de volta, às vezes a pessoa está conversando com a gente e ele fica sorrindo pra ela. O danado faz um sucesso! Parece que sabe que quase todos vão retribuir seu sorriso, ele é muito simpático, acho que quando crescer vai ser político.
O Davi não faz distinção, ri para todos, familiares, vizinhos, porteiros, entregadores de pizza, atendentes de loja, pessoas na rua, etc. Viajamos de avião recentemente e ele veio rindo para as pessoas na fila de embarque, para os passageiros das poltronas ao lado e deu gargalhadas com uma aeromoça.
Esses dias peguei-o rindo para um manequim de loja, fiz um teste voltando para a frente do manequim, mas ele não riu de novo, acho que percebeu que não seria retribuído e achou melhor não gastar seu sorriso à toa, preferiu fazer graça para a caixa da loja, essa sim sorriu e brincou com ele.

O poder da Galinha Pintadinha

Meu primeiro contato com a Galinha Pintadinha foi no MBA de marketing, onde um dos professores nos apresentou este caso de sucesso, um vídeo não aprovado por uma produtora, que foi postado no YouTube e visto milhões de vezes. Hoje se tornou uma grande marca, com vários vídeos, jogos, roupas e bichinhos de pelúcia.
Desde então comecei a perceber vários pais usando os vídeos da galinha para entreter crianças em restaurante, lojas, carros, literalmente em todo lugar.
Alguns amigos com filhos pequenos também comentavam sobre a relação de amor e ódio com a pequena galinácea azul, de como é bom almoçar sossegado, viajar tranquilo, descansar um pouco enquanto seus pequenos ficam paralisados em frente à TVs, tablets e celulares. Porém todos reclamam das músicas "chicletes", que não saem da cabeça por dias, e pelo fato das crianças assistirem sem parar, repetindo inúmeras vezes os mesmos vídeos.
Há 17 anos, minha filha gostava dos Teletubbies, depois de Xuxa para baixinho, ainda em fitas VHS. Comparado a esses dois, a Galinha Pintadinha é muito melhor, os vídeos são bem feitos, com temas de bom gosto, divertidos e  apropriados para crianças.
Um dias desses o Davi estava meio irritado, e mesmo achando cedo para ele entender, colocamos os vídeos da bichinha, sem muita esperança que atraísse sua atenção.... e não é que o garoto ficou hipnotizado!
Temos evitado que ele fique muito em frente à TVs e tablets, mas a verdade é que fica um bom tempo entretido pela bichinha, o que ajuda quando está irritado ou temos coisas para fazer. E ele só gosta da galinha pintadinha, já tentamos outros desenhos, mas ele não presta atenção. Também gosta quando cantamos as músicas, fica entretido e mais calmo, adora quando a irmã canta a música da Mariana, aquela que conta de um a dez.
Confesso que ainda estou na fase de gostar dos vídeos, sei que daqui a alguns meses não vou aguentar mais ouví-los, atualmente só não suporto o do "elefante incomoda muita gente", mas esse nem o Davi aguenta, chora toda vez que a música começa, temos sempre que passar para a próxima.



quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Retomando o blog

Já faz um tempo que não atualizo o blog, e para refrescar a memória dei uma olhada nos textos anteriores, o que me deu uma ideia para um novo post: revisar alguns dos comentários que fiz no blog, afinal já são quase 5 meses de experiência.
Não compramos o ofurô, considerando o quão agitado o Davi fica na banheira, não ia parar dentro daquele balde.
O kit higiênico, aquela garrafa térmica enfeitada e aqueles potinhos para água e algodão, já foi aposentado, usamos muito pouco, lavar diretamente na pia é muito melhor, na emergência usamos o lenço umidecido mesmo. O kit virou item de decoração.
A manta vermelha foi usada um vez só, como previsto. Usamos na saída da maternidade, brinco que foi somente para a foto da revista Caras. 
O macacão vermelho foi usado um pouco mais, porém assim como os demais macacões, só usamos nas primeiras semanas, o Rio de Janeiro faz calor, o bebê cresce muito rápido e não é muito pratico ficar abotoando aquele monte de botões de pressão. Tínhamos dois macacões de zíper, esses eram muito fáceis de colocar e meus preferidos, mas logo ficaram apertados.
Uma dica para pais "grávidos", resistam às roupinhas bonitinhas de recém nascido que vemos nas lojas de bebê, elas quase não são usadas nos primeiros meses, e ficam pequenas muito rapidamente. Só agora, com quatro a cinco meses é que estamos usando roupas mais bonitinhas, para passear e ir a eventos sociais.
É melhor comprar bodies, existem vários bonitinhos e engraçados, são mais fáceis de colocar, confortáveis, combinam bem com calças e casaquinhos (que podem ser retirados em caso de calor) e tem muito menos botões de pressão que os macacões. Bebê suja a roupa toda hora, a troca precisa ser prática. Em casa temos preferência pelos bodies da Carters. São bonitos, de boa qualidade, macios e esticam bastante, facilitando a colocação - lembrando que o body deve ser colocado por baixo, os bebês não gostam de roupas passando pela cabeça. 
Difícil mesmo foi comprar bodies do Corinthians, aqui no Rio não achei em nenhuma loja e pela internet estavam esgotados em vários sites - com certeza resultado da boa fase do time, é a nação de pais Corinthianos criando seus Corinthianinhos pelo Brasil!