sábado, 14 de novembro de 2015

Minha filha!

Hoje o post é sobre minha filha Leticia, uma menina linda, meiga, educada, responsável e amorosa que chega aos 17 anos cheia de dúvidas, medos e incertezas, principalmente sobre o futuro. Nossa sociedade impõe aos jovens uma pressão muito grande, pois não só precisam decidir aos 17/18 anos a profissão que exercerão, como tem que competir arduamente entre si para entrar em uma boa faculdade e poder estudar para exercer a profissão escolhida. 
O colégio onde a Leticia estuda é bem puxado e faz muita pressão nos alunos, 
que somada a sua indecisão sobre carreira, geram muita ansiedade na menina. Para piorar (ou ajudar), eu e minha esposa resolvemos presenteá-la com um irmãozinho. Acho que o presente tem ajudado a aliviar a pressão, a Leticia tem curtido muito o irmão, desde a gravidez e mais agora nesses primeiros meses. Ela pega no colo, beija, brinca, fala e canta para ele. No fim, não só tem curtido como nos ajudado bastante, trocando fralda, fazendo dormir e até dando banho.
Um ponto importante é que estamos dando menos atenção a ela que antigamente, agora quase toda a atenção é para o Davi e ela sentiu um pouco. Costumava ajudá-la nas tarefas escolares e agora quando muito ajudo nas de circuitos elétricos. Também a levava e buscava em todos os lugares, afinal tenho medo de deixá-la andar sozinha no Rio de Janeiro, agora está mais difícil.
Na verdade estamos em um conflito de interesses, enquanto ela, com 17 anos, quer sair para jantar, passear e ir na casa das amigas, nós não queremos, e às vezes não podemos, sair de casa com um bebê tão pequeno.
Temos tentado encontrar um meio termo, ainda a levo e busco em alguns eventos, mas confesso que às vezes estou bem cansado e reclamo. Ela também tem se virado mais sozinha ou com as amigas. Sempre jantávamos fora às sextas e saímos aos domingos à tarde em família. Trocamos os jantares fora por almoços em restaurantes mais abertos próximos de casa, mas ainda não achamos uma opção para o domingo à tarde. 
Por fim, espero que nos próximos meses, com o Davi crescendo um pouco, possamos retomar as atividades como antes. E a Leticia, possa retomar suas baladas e eventos sociais (com acompanhamento de perto do papai, ok?).


sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Tudo por um sorriso..... e por um soninho

O Davi fez dois meses e já começou a dar seus primeiros sorrisos. Muitos são involuntários, às vezes ri sozinho, mas tambem já responde aos estímulos, sorrindo quando interagimos com ele. 
É engraçado ver o que fazemos para tentar ganhar um sorriso: caretas, cócegas, beijos, piscadas, sons estranhos, cantamos músicas infantis e até fazemos gestos, ou seja, parecemos 3 malucos tentando interagir com um bebê que provavelmente não entende nada, mas que as vezes dá um sorriso, o que nos motiva a fazer ainda mais maluquices.
Parece que sabe o impacto que o sorrisinho dele faz na gente, é impossível não rirmos de volta aos vermos aquela carinha redondinha, com a boquinha aberta, olhinhos quase fechados e soltando alguns ruídos!
As risadas são mais comuns quando está com seus desejos básicos satisfeitos, ou seja, recém alimentado, sem sono, sem cólicas e trocado. Pela manhã, ao acordar, dá vários sorrisos quando vou trocá-lo. Às vezes deixo-o no trocador, sem fralda, por alguns minutos e ele adora, faço muitas caretas e converso bastante com ele, ganhando em troca sorrisos indescritíveis, que alegram e dão mais ânimo para enfrentar o dia.
Na volta do trabalho chego em casa na expectativa de mais sorrisos, mas nem sempre é possível. Às vezes até consigo um ou outro, mas normalmente neste horário ele está dormindo ou enjoadinho, lutando contra o sono. 
Por falar em sono, não é só para ganhar sorrisos que fazemos nossas maluquices. Para fazê-lo dormir durante o dia é uma luta e cada um tem suas técnicas. Eu balanço, ando pela casa e faço um chiado, como vi em uma técnica de um pediatra americano, mas não tem dado muito certo. O problema é que ele não gosta de ficar deitado no colo, tenho que segurá-lo sentado e olhando para frente, com suas costas na minha barriga. 
Já a mãe tenta acalmá-lo, balançando  lentamente e cantando baixinho, às vezes recorrendo ao peito (aí não tem como competir). 
Mas o destaque vai para minha filha, que nina o irmão desde que chegou da maternidade, ela cria suas próprias músicas de ninar (já fez até um funk), com sua voz mansa e balanço consegue acalmar e fazer o irmão dormir.