segunda-feira, 30 de março de 2015

O nome do bebê

Escolher o nome do bebê não é uma tarefa fácil, várias opções são levantadas, nomes na moda, nomes repetidos na família, pesquisas de significados, opiniões dos avós, etc.
Uma coisa melhorou nesses 17 anos, o exame de sexagem fetal, graças a ele reduzimos a tarefa pela metade, só precisamos escolher um nome de menino. Isso aí, vai ser um garoto!!
Porém, no nosso caso, uma nova variável entrou no problema, uma filha de 16 anos cheia de opiniões, ou melhor, indecisões!!! Nenhum nome que escolhíamos a agradava, foi difícil chegarmos a um consenso. No fim chegamos a três nomes, e ela, pra variar, não gostou de nenhum.
Mas o que definiu mesmo o nome foi uma conversa com amigos pelo Whatsapp. Quando informei que seria pai novamente, um deles me disse: "Gostei mesmo foi do nome, Davi". Não tinha como ele saber que este era um dos nomes em discussão, me disse que foi mediunidade, acho que jogou verde mesmo, já que seu nome também é Davi.
No fim, escolhemos mesmo Davi - amado, querido de Deus!

Primeiro ultrassom

O início da gravidez não foi muito fácil, um sangramento apareceu logo nas primeiras semanas, o que foi tratado com repouso e progesterona, porém o sangramento não cessava. Um dia, o sangramento parecia pior e fomos a perinatal fazer um ultrassom, com medo do que poderia acontecer.
A espera na fila foi tensa, mais de uma hora aguardando o atendimento, no fim já tínhamos assimilado a perda, já tínhamos certeza do pior.
Porém ao iniciar o exame, aquele som inconfundível de um coraçãozinho batendo ecoou pela sala, que emoção!! Retornei 17 anos no tempo e lembrei de quando escutei esse som pela primeira vez. Meus olhos encheram de lágrimas e uma alegria indescritível tomou conta de mim! E agradeci a Deus por poder ser pai novamente.

A notícia....

Se tem uma coisa que não mudou nesses 17 anos foi o teste de gravidez de farmácia, continua sendo impreciso e não conclusivo. Só serve para nos deixar ainda mais ansiosos - "o segundo risquinho está mais claro, será que é gravidez?". Confirmação mesmo só alguns dias depois, com um teste de laboratório.
A notícia chegou meio de surpresa, não estávamos evitando há algum tempo, mas já estávamos sem muitas esperanças de ter outro filho. Estávamos naquela, se vier tudo bem, se não, tudo bem também. Que bom que veio!
Comparando as duas gestações, na primeira éramos jovens e com pouco tempo de casados, estávamos começando nossas vidas e tínhamos muito pela frente, não houve hesitação  ou medo, sabíamos que o crescimento de nossa filha iria coincidir com nosso crescimento pessoal, profissional e familiar.
Agora, parece que é diferente, o receio parece maior, estamos mais velhos, mais cautelosos, mais acomodados, é  como se não tivéssemos a mesma força de vontade, o mesmo ânimo e a mesma paciência para começar de novo esse desafio que é criar um filho!

domingo, 29 de março de 2015

Começando o blog....

Esta semana decidi definitivamente começar esse blog, que pretende registrar as experiências de um pai de segunda viagem, que após 17 anos do nascimento da primeira filha, espera ansiosamente pela chegada de um novo filho.
Sempre foi meu desejo um segundo filho, desde a chegada da primeira, em 1998, porém o plano foi sendo constantemente adiado e até mesmo abandonado. Eu e minha esposa já tínhamos decidido por uma filha única. Recentemente, a chegada de dois sobrinhos despertou em nós a vontade de ter mais um filho, e assim foi, o Davi está vindo, estamos no quarto mês de gestação.
Um amigo, espantado como a notícia depois de tantos anos, me sugere, de brincadeira, escrever um livro sobre a experiência. Acho que um livro eu não consigo escrever, mas um blog dá.
Vou me esforçar para registrar a maior parte das experiências, sensações, emoções, dúvidas, temores e alegrias que estou passando, já posso dizer que esses 4 primeiros meses de gravidez estão sendo muito legais e assustadores, a cada dia noto como as coisas evoluíram e como pouco sei (ou me lembro) sobre ter um filho. Tudo indica que serei novamente um pai de primeira viagem!