sábado, 27 de junho de 2015

Curso para pais e gestantes

Neste fim de semana estamos fazendo um curso preparatório para pais e mães na perinatal, passamos o dia ouvindo palestras de enfermeiras e visitando as instalações da maternidade. São dois dias de curso, o primeiro aborda assuntos relativos ao parto e o segundo aos cuidados com o bebê.
Hoje tivemos explicações sobre os preparativos, cuidados e procedimentos de uma cesárea e de um parto normal, terminando com uma visita ao centro cirúrgico. 
Dentro da sala de cirurgia foram explicados todos os passos de uma cesárea, desde a chegada, onde treinamos a colocação daquele pijama hospitalar, com protetor para os pés, touca e máscara, passando pelo detalhamento de todos os procedimentos operatórios, e terminando com orientações de como o pai leva o bebê para o berçário. 
O mesmo aconteceu na sala de parto normal, onde algumas mães chegaram a simular a respiração longa, essencial nesse tipo de parto.
Foi muito legal ver a ênfase dada ao papel do pai em todo o processo, somos  incentivados a participar, temos um banco do lado a mãe durante o parto, cortamos o cordão umbilical e levamos o bebê para o berçário. Tudo é pensado para que pai e mãe curtam o momento juntos, mas parece que o pai participa dos melhores momentos.
Muito diferente de 17 anos atrás, na época o pai até podia entrar no parto, mas não era incentivado, falavam que os pais davam mais trabalho que as mães, que desmaiavam e atrapalhavam os médicos. Eu não entrei no parto da Leticia e sou cobrado até hoje pela mãe, que ficou sozinha em toda a cirurgia. Desta vez não vou perder a oportunidade de acompanhar e curtir o nascimento de meu filho.
Porém, assumo que fiquei meio tenso hoje no centro cirúrgico, só de pensar que daqui a dois meses estarei lá.


terça-feira, 23 de junho de 2015

Ainda tentando se comunicar

Dois meses atrás comentei sobre a nossa tentativa de nos comunicar com o Davi na barriga da mãe e da técnica usada pela minha filha para chamar a atenção do irmãozinho.
Agora, com sete meses, o bebê já se movimenta bem mais, dá para sentir seus pezinhos forçando a barriga, alguns chutes e até soluço. Minha esposa fica empurrando seus pezinhos por fora da barriga e dá a impressão que ele está empurrando de volta, parece mesmo que está interagindo com ela.
Assim como a irmã, ele também leva uns sustos, lembro até hoje que a Leticia pulou dentro da mãe quando derrubamos um liquidificador na cozinha e quando deixamos bater a tampa da máquina de lavar. Ela também se mexia quando eu saía para o trabalho e beijava a barriga da mãe. 
O Davi esses dias também se assustou com o secador de cabelos, deu um pulo. Porém, ao contrário da irmã, não se mexe com meus beijos. Na verdade ele só se mexe para a irmã, a Letícia realmente interage com ele, parece que a técnica dela realmente funcionou. No fim de semana colocou a mão na mãe e ele chutou exatamente onde estava a mão dela. Ela fala com a barriga e ele se mexe lá dentro, é impressionante! 
Eu que ria do jeito bobo dela de falar com o irmãozinho, todo cheio de sons e gestos, agora tenho que aguentar suas gozações: "Tá vendo pai? Não falei que ele me escuta, ele já reconhece e curte a irmã!"
Vou ter que correr atrás do prejuízo para conseguir me comunicar com o Davi, o que não é nada fácil. A irmã faz marcação serrada, fica em cima da mãe o tempo todo, esses dias estávamos os dois, cada um com as duas mãos, disputando espaço na barriga da Dani para sentir os chutes do garoto!


quarta-feira, 17 de junho de 2015

Sete meses

Chegamos ao sétimo mês de gravidez e confesso que o frio na barriga está aumentando, a espera está sendo mais longa do que pensava, não vejo a hora de ter o Davi em meus braços.
As últimas semanas foram sem muitas novidades, fizemos alguns exames de rotina, um ultrassom tradicional e um eletrocardiograma fetal, tudo normal. A barriga continua crescendo e o bebê mexendo muito. A mãe cada vez mais ofegante e com cara de cansada, afinal a barriga aumenta de tamanho e peso diariamente.
Porém, semana passada fomos surpreendidos por algumas contrações, que preocuparam nossa médica. Ela colocou minha esposa em repouso e agora o clima ficou um pouco tenso. Queremos ver logo o Davi, mas não precisa ser tão logo assim, dá para esperar mais dois meses. 
O Davi não pode nascer agora, ainda não estamos totalmente preparados para sua chegada, agendamos para a próxima semana um curso preparatório para pais na perinatal, afinal temos que reciclar nossos conhecimentos. Temos também que terminar o enxoval (que nunca parece estar completo) e fazer as fotos de grávida!
Para nos ajudar nessa preparação, ganhamos da nossa amiga Karine um livro com dicas para lidar com bebês, é de uma especialista francesa que dá cursos para pais aqui no Rio. Vamos ler com carinho, o livro foi muito bem recomendado e nós, com certeza, precisamos de ajuda, afinal 17 anos é muito tempo, já esquecemos como é cuidar de um bebê.


segunda-feira, 15 de junho de 2015

Correr com os filhos

Meu último post no Facebook foi sobre uma mãe corredora que levou seus filhos pequenos para uma corrida infantil. No texto a mãe conta como foi legal o evento e como todos se divertiram.
Nesses últimos anos a corrida tem sido meu principal hobby, e assim como essa mãe, também tentei levar minha filha para este esporte, porém sem muito sucesso. Minha filha até leva jeito, corre direitinho, tem uma boa postura, mas desanima muito fácil. 
Desde o ano passado tenho lutado contra uma lesão crônica no pé que quase me fez abandonar as corridas, depois de muita fisioterapia, acupuntura e parada completa nas corridas, consegui controlar a lesão e estou voltando lentamente aos treinos. Nessa volta tentei novamente trazer minha filha, ela até fez alguns treinos comigo, mas os deveres escolares e atividades extra curriculares dificultam, ela tem outras prioridades no momento.
Queria voltar com força total, mas sei que daqui a dois meses o Davi vai chegar, e se puxar para a irmã, dará muito trabalho no começo, muitas noites sem dormir, muito choro, cólicas, etc. Vai ser difícil encaixar treinos regulares nesta fase.
Mas já tenho um plano, o carrinho de bebê que ganhamos do meu cunhado é próprio para corredores, vou poder correr com o Davi, só não sei ainda a partir de quantos meses, vou pesquisar.
O bom é que poderei voltar aos treinos, dar um descanso para a mãe e além disso, correr com meu filho. Vou poder dizer que meu filho corre comigo, talvez ele cresça gostando do esporte.



domingo, 7 de junho de 2015

Recomeçam os programas infantis

Lembro que quando mudamos para o Rio, em 2004, minha filha tinha 6 anos e todo fim de semana fazíamos algum passeio pela cidade, visitávamos parques, eventos e pontos turísticos, principalmente aqueles voltados para crianças. Com o tempo deixamos de fazer tais passeios, a Letícia foi crescendo e agora tem outros interesses. Nós também fomos ficando sem ânimo e paciência, pois normalmente são eventos com muita gente, com filas, com dificuldade para estacionar e cheio de crianças.
Agora, o Davi nem nasceu ainda e já retomamos tais passeios, alguns dias atrás fomos ao Bosque da Barra e ontem ao Jardim Botânico. O mais interessante é que gostamos muito, mesmo
esperando mais de meia hora só para entrar no estacionamento do Bosque da Barra. No Jardim Botânico foi pior ainda, lá não tem estacionamento e as vagas na rua estavam todas ocupadas, depois de rodar muito, a única opção foi deixar o carro no estacionamento do Joquei, bem caro por sinal. Depois disso, foram mais vinte minutos na fila para comprar ingresso e entrar no parque.
Parece que o ânimo e a paciência voltaram, os dois passeios foram bem legais, até a Leticia gostou, passamos tempo juntos, conversamos, tiramos fotos, reparamos nas crianças, fizemos planos e nos imaginamos passeando, brincando e fazendo picnic com o Davi ali.
Mas o que mais chamou atenção nos dois locais foi a quantidade de grávidas  fazendo ensaios fotográficos. Como têm grávidas no Rio de Janeiro! E parece que todas elas resolveram fazer fotos ao ar livre. Acho que não era assim 10 anos atrás, não sei se o número de grávidas aumentou, se foi a moda de ensaios fotográficos que pegou ou se por estarmos grávidos, passamos a reparar mais. E como reparamos nas grávidas e nos seus ensaios! Tinha barriga de todo tamanho e forma (sempre "de fora", a mostra), roupas e acessórios diversos, grávidas sozinhas ou acompanhadas da família toda, maridos beijando barrigas, irmãozinhos segurando roupinhas de bebê, equipes de suporte com refletores, flashes e câmeras de última geração. Nos lugares mais bonitos do Jardim Botânico, tinha até fila para tirar foto!
É claro que também vamos fazer nosso ensaio fotográfico, curtimos algumas ideias que vimos nos parques, mas também vimos muita coisa exagerada e sem noção, acho que vamos fazer em estúdio, pelo menos ninguém vai ficar reparando na gente enquanto fazemos nossas fotos.




segunda-feira, 1 de junho de 2015

A decoração do quarto do Davi

Fui voto vencido, mãe e filha rejeitaram a minha ideia de decorar o quarto do Davi com tema de futebol.
A escolha da decoração foi então uma homenagem a um dos principais responsáveis pela vinda do Davi, nosso sobrinho Gabriel. Depois que ele nasceu e a medida que convivíamos com ele, a vontade de ter outro filho só aumentava. Depois veio o irmão dele, o Gustavo, para dar certeza de que íamos ter outro filho, e dessa vez tinha que ser um menino. 
No fim do ano passado, fomos visitá-los, passando 20 dias com eles. Dizia para todo mundo que queria ter um filho igual ao Gabriel, e não é que ficamos "grávidos" justamente enquanto estávamos na casa deles?
O Gabriel tem 5 anos e é doido por trens, adora passear de metrô, bondinhos e trens de todo tipo. Pesquisa na internet sobre isso, adora livros sobre o assunto e tem em casa vários trens de montar. Brincamos muito com seus trenzinhos, até corrida de trens fizemos na sala. 
Não tinha como a decoração não ser de trem e foi relativamente fácil encontrar na internet todo o enxoval nesse tema, já compramos quadro de porta, lençol, protetor de berço, almofada e mais um monte de coisas que não lembro de ter comprado 17 anos atrás, tudo com desenhos de trenzinhos e afins.
Minha filha tem opinado bastante na escolha da decoração, e não está com muito ciúmes, mesmo vendo que seu irmão terá muito mais coisas do que ela teve quando nasceu. O único ponto a ressaltar foi seu comentário sobre o enfeite de porta de
maternidade (foto deste post):
- "vocês esqueceram de mim nesse trenzinho, tem que colocar mais um ursinho rosa!"